ACERVO VIRTUAL HUBERTO ROHDEN E PIETRO UBALDI

Para os interessados em Filosofia, Ciência, Religião, Espiritismo e afins, o Acervo Virtual Huberto Rohden & Pietro Ubaldi é um blog sem fins lucrativos que disponibiliza uma excelente coletânea de livros, filmes, palestras em áudios e vídeos para o enriquecimento intelectual e moral dos aprendizes sinceros. Todos disponíveis para downloads gratuitos. Cursos, por exemplo, dos professores Huberto Rohden e Pietro Ubaldi estão transcritos para uma melhor absorção de suas exposições filosóficas pois, para todo estudante de boa vontade, são fontes vivas para o esclarecimento e aprofundamento integral. Oásis seguro para uma compreensão universal e imparcial! Não deixe de conhecer, ler, escutar, curtir, e compartilhar conosco suas observações. Bom Estudo!

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quinta-feira, 30 de junho de 2016

Atos não têm valor nenhum. Atitude é que tem valor

Comentário(s)

Por Eronildo Aguiar

Mergulhar no pensamento de Rohden para tentar explicá-lo, é um prazer. Evidente que preferia que fosse ao vivo, em vez de ser pela escrita, pois na fala há possibilidades de detalhamentos e uma dinâmica maior com o interlocutor.

Na aula nº 12: o professor Huberto Rohden diz:

"A ideia é: atos não têm valor nenhum. Atitude é que tem valor..." (Pág. 1, quarto parágrafo da trancrição.)

"...Atitude é ser. Atos são fazer..." (Pág.: 1, último parágrafo transcrito.)

Para explicar a transcrição acima, é preciso considerar que para o professor Rohden, o mais importante é o Eu. O Ego é como um armário de roupas velhas, ou máscaras, de uma ou mais personalidades, que vestimos e nos despimos a todo instante. Numa linguagem paulina, o ego seria o homem velho em nós, que é preciso ser transformado. 

Por isso mesmo, Rohden faz a distinção entre atitudes (que são do Eu) e atos (que são do Ego). Atitude é da essência do ser. Ato é da aparência do agir. Ato é uma ação aparente de uma atitude interna que não aparece. Todo ato é determinado por uma atitude interna. Que pode ser positiva ou negativa.

Vamos imaginar isso tomando como exemplo uma ação comum do nosso dia-a-dia. Quando trabalhamos com crianças, muitas vezes nossos atos (aparentes) não são correspondentes com a nossa atitude interna. Posso me fingir paciente com as crianças em ato (de aparências), mas estar numa atitude interna  de impaciência, não correspondente ao ato que está sendo comedido. A atitude é determinante nos atos. Nesses casos, eu pergunto, o que é que tem valor, o ato ou a atitude?. O que é melhor fazer, continuar dando importância as aparências, e por isso,  fingir paciência com as crianças?, ou meditar, avaliar, estudar, sobre o que realmente tem valor, ou seja, essa minha atitude negativa determinante que detecto, e que precisa ser transformada? 

Como disse Jesus: "ninguém põe um remendo de pano novo em roupa velha, porque o remendo repuxa a roupa e o rasgão fica pior", esse ensino pode ser entendido assim: não devemos adotar uma roupagem de atos novos, numa atitude velha.

Nossos atos têm que estar em correspondência com a atitudes interna. Se teimarmos em "colocar remendos novos" (
atos)  em "panos velhos" ( atitudes velhas não correspondentes), a rotura, como disse Jesus, vai aumentar.  

Portanto, se meu ato é negativo, tenho que detectar e trabalhar a atitude que está levando a ação negativa. Transformá-la, e não ficar fingindo 
paciência. O ato é uma consequência de uma atitude, e não o contrário. "A ideia é: atos não têm valor nenhum. Atitude é que tem valor...", pois esta é que determina aqueles.

Eronildo

terça-feira, 28 de junho de 2016

A alma do mundo

Comentário(s)




"É noite, aproximadamente dez horas. É ótima hora, em que minha capacidade receptiva se intensifica, até cerca de 1h da madrugada, em que diminui, então por cansaço. Existe um antagonismo entre meu pensamento e a forte radiação solar; parece que a luz embaraça minhas funções inspirativas, neutralizando as correntes psíquicas que me circundam. Amo as luzes tênues, difusas, coloridas, que deixam vaguear os objetos nos contornos definidos da penumbra. Li que quando Chopin improvisava, fazia baixar as luzes e procurava a "nota azul", que devia ser a nota de sintonização entre sua alma e a do público. No meu caso, o público está materialmente distante, mas espiritualmente está presente e próximo, e eu o sinto, imenso, estrondeando mil vozes; é a alma do mundo."

Pietro Ubaldi

Livro: AS NOÚRES, cap 2, O Fenômeno, pp 34, 5ªEd.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

“Quem planta tâmaras, não colhe tâmaras”

Comentário(s)


Conta-se que certa vez um senhor de idade avançada plantava tâmaras no deserto quando um jovem o abordou perguntando: “Mas por que o senhor perde tempo plantando o que não vai colher?”. O senhor virou a cabeça e, calmamente, respondeu: “Se todos pensassem como você, ninguém colheria tâmaras”. Ou seja, não importa se você vai colher, o que importa é o que você vai deixar... Cultive, construa e plante ações que não sejam apenas para você, mas que possam servir para todos e para o futuro.

Fonte: internet

sábado, 25 de junho de 2016

Da guerra-destruição ao amor-construção

Comentário(s)

A evolução nos levará a uma nova concepção do amor, que se torna instrumento de superação do egocentrismo separatista, um amor que nos mostra que nós somos complementares com todos os outros seres e todos necessários uns aos outros, em mútua interdependência,quais elementos da mesma vida, incluídos na mesma unidade, fundidos no mesmo organismo universal, no seio e em função do qual todos existimos.

O que mais almejamos é que a humanidade amadureça para chegar a compreender tudo isto, de modo que possa gozar das liberdades que, hoje, ainda não pode receber sem prejuízo. A esperança para o futuro é o advento de uma humanidade mais consciente dos seus deveres, para que ela possa fruir de maiores direitos; mais inteligente para compreender a vantagem de viver na ordem, sem a ameaça contínua da força,das cadeias, do inferno. Conhecemos as leis da vida e sabemos que ela não poderá deixar de passar do seu estado de guerra-destruição ao seu estado de amor-construção. O progresso vai do mal que semeia ruína, para o bem que semeia paz e felicidade. Terá de ser superada a forma mental do super-homem da força, do dominador esmagador de vítimas.

O amor representa o elemento unificador que pode corrigir e superar o egoísmo separatista, sendo o único meio para quebrar esse estado de divisionismo caótico feito de rivalidades. Se destruirmos o amor,não resta senão egoísmo. Quem não irradia para os outros, concentra somente para si. Eis o orgulho, a cobiça de posse e de domínio. O caminho do amor é o da evolução, que vai para a unificação do S. O caminho do egoísmo é o da involução, que vai para o separatismo do AS. Cabe ao primeiro corrigir o segundo. Eis o grande valor do amor: o de ser instrumento da evolução, de nos levar para o S, o que significa salvação. 

Pietro Ubaldi / Princípios de uma Nova Ética

sexta-feira, 24 de junho de 2016

→ 24 Palestras do professor Pietro Ubaldi em áudio com transcrições ←

Comentário(s)

Caros, já estão disponibilizadas na comunidade a série de vinte e quatro palestras proferidas em áudio pelo professor Pietro Ubaldi (todas transcritas no livro A lei de Deus, disponível para download na seção Documentos)

Um bom estudo para todos nós.


→ 136 Aulas do professor Rohden em áudio com transcrições ←

Comentário(s)

Caros, já estão disponibilizadas na comunidade 136 gravações em áudio, de cursos completos (a maioria com transcrições disponíveis para download, na seção de documentos ) proferidos pelo professor Huberto Rohden (com algumas "gravações especiais").

Um bom estudo para todos nós.


 Comunidade Huberto Rohden | VK

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Tudo é proporcional aos valores dos seres

Comentário(s)





"Os choques de indivíduos e de povos são feitos para que se conheçam e se combinem em unidades mais amplas e compactas. A luta é feroz porque sois selvagens, somente quando o homem não for mais assim, a luta, também, não será feroz. O progresso justifica, na ordem da Lei, a desordem e o mal presentes, vossa luta e seu esforço. Riscai do Universo as palavras injusto e inútil. Dizei que tudo é proporcional aos valores dos seres."


Pietro Ubaldi
Livro: A Grande Sintese.
cap 65 pp 450 22ªed.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

A Grande Síntese. "O evangelho da Ciência"

Comentário(s)



"A Grande Síntese é o Evangelho da Ciência, renovando todas as capacidades da religião e da filosofia, reunindo-as à revelação espiritual e restaurando o messianismo do Cristo, todos os institutos da evolução terrestre."
Emmanuel

(Mensagem recebida por Chico Xavier em outubro de 1938, em Pedro Leopoldo-MG)

Ondas espectro eletromagnéticas

Comentário(s)


Desde a elaboração das leis de Maxwell, por James C. Maxwell, até os dias atuais têm ocorrido grandes evoluções no ramo de estudo das ondas eletromagnéticas. Hoje já se tem conhecimento de vários tipos de ondas eletromagnéticas, mas todas elas pertencem à mesma natureza, ou seja, são constituídas de campos elétricos e campos magnéticos. O espectro eletromagnético é o intervalo completo da radiação eletromagnética que contém as ondas de rádio, as microondas, o infravermelho, os raios X, a radiação gama, os raios violeta e a luz visível ao olho humano. 


De forma geral, os vários tipos de ondas eletromagnéticas diferem quanto ao comprimento de onda, fato esse que modifica o valor da freqüência, e também da forma com que elas são produzidas e captadas, ou seja, de qual fonte elas originam e quais instrumentos são utilizados para que se possa captá-las. No entanto, todas elas possuem a mesma velocidade, ou seja, v = 3,0 x 108m/s e podem ser originadas a partir da aceleração de cargas elétricas.

Fonte: Youtube

domingo, 19 de junho de 2016

Teilhard de Chardin. Do fenômeno humano ao "amor energia"

Comentário(s)

Até o começo do século XX, perdurava o modelo de pensamento baseado na metafísica escolástica de santo Tomás. Paralelamente, surgiram outros pensadores dando novo rumo à relação entre filosofia e religião: o evolucionismo de Teilhard de Chardin e o personalismo de Emmanuel Mounier. 

Chardin 

Pierre Teilhard de Chardin (1881-1955) foi filósofo, teólogo e pesquisador nos campos da geologia, da paleontologia e da antropologia. Para ele, a ciência deve incorporar a fé. Para tanto, propõe uma nova fenomenologia de base científico-religiosa na qual o homem e a natureza são interpretados à luz da moderna teoria da evolução.

O fenômeno humano 

Em O fenômeno humano (1955), Teilhard de Chardin analisa a lei da evolução, não como um mero transformismo (como fizera Darwin), mas como uma condição geral extensiva à totalidade do Universo, e que se encontra no homem. “O homem possui uma grandeza sem par porque ele é a seta ascendente da evolução, a própria consciência de uma gigantesca cosmogênese e cujas implicações hoje apenas começamos a conhecer”. 

A evolução 

Em O fenômeno humano são relatadas as três grandes fases ou camadas envolvendo a Terra: a) Hilosfera (camada material); b) Biosfera (envoltório vivo); c) Noosfera (reflexão e consciência). Esta se superpondo às duas primeiras. A teoria de evolução de Chardin não é dualista. Começando com a “pré-vida”, matéria e espírito constituem as duas faces de um mesmo fenômeno, pois tudo é explicado pela “lei de complexidade – consciência”.

O "amor-energia" 

Chardin admite um “amor-energia” que unifica todos esses estados evolutivos, tendo a sua plenitude no homem. Esse amor energia, tendendo a uma maior amplitude de consciência, conduzirá o nosso planeta a um novo Espírito da Terra, que se traduz pelo ponto “Ômega”, centro real, atualizado de forma permanente por Cristo.

Fonte de Consulta 

Temática Barsa - Filosofia (Resumo)

sábado, 18 de junho de 2016

A Queda dos Espíritos. Das origens primeiras a matéria

Comentário(s)

Por Eronildo Aguiar




Deus é amor. De Deus não poderia vir o desamor, o imperfeito, o mal. A teoria do desmoranamento,  apresentada por Pietro Ubaldi, preludiada no Livro A Grande Síntese e desenvolvida nos livros Deus e Universo, O Sistema, e Queda e Salvação, do mesmo autor, responde satisfatoriamente a questões que nenhuma outra filosofia conseguiu resolver até os nossos dias: O das origens primeiras dos Espíritos.

Esse tema foi pincelado por Allan Kardec na Revista Espírita, de janeiro de 1862. Vejamos o que disse a respeito ‘o bom senso encarnado’:

“Um ponto que também é difícil de compreender é a formação dos primeiros seres vivos sobre a Terra, cada um em sua espécie, desde a planta até o homem; a teoria contida sobre este assunto, em O Livro dos Espíritos, nos parece a mais racional, embora não resolva, senão incompletamente e de maneira hipotética, o problema, que cremos insolúvel para nós quanto para a maioria dos Espíritos, a quem não é dado penetrar o mistério das origens. Se interrogados sobre esse ponto, os mais sábios dizem que não o sabem; mas outros, menos modestos, tomam a iniciativa por si mesmos e se colocam como reveladores, ditando sistemas, produtos de suas idéias pessoais, que dão como verdade absoluta. É contra a mania dos sistemas de certos Espíritos, com respeito ao princípio das coisas, que é preciso se pôr em guarda, e o que, aos nossos olhos, prova a sabedoria daqueles que ditaram O Livro dos Espíritos, é a reserva que observaram sobre as questões dessa natureza. Na nossa opinião, não é uma prova de sabedoria decidir essas questões de maneira absoluta, assim como alguns o fazem, sem inquietar-se com as impossibilidades materiais resultantes dos dados fornecidos pela ciência e pela observação. O que dizemos do aparecimento dos primeiros homens sobre a Terra se entende quanto à formação dos corpos; porque, uma vez formado o corpo, é mais fácil conceber que o Espírito vem tomar-lhe posse. Estando dado o corpo, o que nos propomos examinar aqui é o estado dos Espíritos que os animaram, a fim de chegar, se possível, a definir, de maneira mais racional do que não se fez até este dia, a doutrina da queda dos anjos e do paraíso perdido.”

 (Allan Kardec - Ensaio sobre a interpretação da doutrina dos Anjos decaídos - Revista Espírita, janeiro de 1862)

No Sistema Orgânico e Perfeito criado por Deus as criaturas eram todas perfeitas (de perfeição relativa, pois absoluta somente a de Deus) e ocupavam funções, ao ponto de ser oferecido aos espíritos a liberdade de permanecer obedientes a Lei de Amor ou recusar o convite e tentar expandir suas consciências por livre vontade. No Sistema de espíritos perfeitos e livres não havia imposição de uma obediência incondicional (de não poder errar por exemplo), pois isso faria deles autômatos em vez de autônomos. Automatismo seria aprisionamento e não liberdade num organismo de infinitas possibilidades — baseado na ordem e na disciplina, inclusive a de dualidade: Queda e Salvação (- e +).

Os decaídos [da primeira criação] que viviam no S (Sistema que é perfeito, uno, substância de Deus, Espiritual) optaram por livre vontade a criar como Deus [expandir-se mais]. Com isso veio a segunda criação, o AS (o Anti-Sistema) imperfeito, dual, fragmentado, produto da criação por desobediência, a queda - a matéria). Erraram por ignorância, não por maldade nem egoísmo.

120. Todos os Espíritos passam pela fieira do mal para chegar ao bem?

“Pela fieira do mal, não; pela fieira da ignorância.”

(Perg. 120. Livro dos Espíritos – Allan Kardec)

O Processo evolutivo [de retorno dos desobedientes] era previsto no S (Sistema). Com a desordem aparente, os elementos do AS (Anti-Sistema) são atraídos novamente para o S. No S não há evolução, mas perfeição. Tudo é perfeito no Universo Criado por Deus e apresentado por Pietro Ubaldi ao ponto de o Sistema ser auto-corretivo, numa eventual queda que era prevista [de Deus não poderia sair nada imperfeito]. A evolução [correção da criação dos decaídos] é da Lei. É a salvação dos que se perderam. Em resumo seria assim: queda = involução [não entender como retrogradação]. Salvação = evolução.


124. Pois que há Espíritos que desde o princípio seguem o caminho do bem absoluto e outros o do mal absoluto, deve haver, sem dúvida, gradações entre esses dois extremos. não?

“Sim, certamente, e os que se acham nos graus intermediários constituem a maioria.”

(Perg. 124. Livro dos Espíritos – Allan Kardec)

“A Evolução não retrograda” (AGS). A queda diz respeito a contração das consciências sofrida pelos espíritos da primeira criação (perfeitos) que foi proporcional (e é justo) a suas funções no Sistema [orgânico perfeito]. A Involução [queda] ocorreu quando houve a desobediência em permanecer na Lei (eram autônomos e livres para isso). A Evolução se dá somente no AS (na Segunda Criação). É a Lei atraindo todos de volta no processo de redenção para o S. No S há perfeição.

125. Os Espíritos que enveredaram pela senda do mal poderão chegar ao mesmo grau de superioridade que os outros?

“Sim; mas as eternidades lhes serão mais longas.”

126. Chegados ao grau supremo da perfeição, os Espíritos que andaram pelo caminho do mal têm, aos olhos de Deus, menos mérito do que os outros?

“Deus olha de igual maneira para os que se transviaram e para os outros e a todos ama com o mesmo coração. Aqueles são chamados maus, porque sucumbiram. Antes, não eram mais que simples Espíritos.”

(Pergs. 125 e 126. Livro dos Espíritos – Allan Kardec)

Por fim, um pouco da teoria, pela pena desse “aparelho da grande verdade”, como acentuou Emmanuel:

"Uma última observação para maior esclarecimento do fenômeno da Queda. O S é um organismo baseado na ordem e na disciplina. O ser devia dar prova de respeitá-lo e assim,conforme a justiça, tornar-se merecedor de permanecer feliz na eternidade. Eis que já existia potencialmente no S uma prova de compreensão, obediência e fidelidade, através da qual a criatura deveria demonstrar, como era indispensável, que sabia viver como ser livre, mas responsável, na disciplina em que se baseava a organicidade do S. Esta prova foi superada pelos elementos obedientes, com a sua adesão à Lei, na qual permaneceram enquadrados, e está sendo superada agora pelos elementos rebeldes, que deverão, para isso, percorrer todo o ciclo involução-evolução. Deste modo, no final, os dois tipos serão vitoriosos, merecendo e adquirindo com isso o direito de se tornarem cidadãos do S."

(Livro: O Cristo, pág. 7 - Pietro Ubaldi) 

Me aterei brevemente em alguns pontos dessa teoria, mais para mergulhar no assunto do que propriamente tentar pontificar verdades, dessa tese que é tremendamente racional e assombrosamente movediça. Como diria o espírito de Gandhi: “Que possamos crescer nas discordâncias e nos enriquecer nas concordâncias”.

Um dos pontos centrais do pensamento de Ubaldi, é o da necessidade de todos estarmos em conformidade com A Lei De Deus. Os elementos do AS (Do Anti-Sistema) somos todos nós. Do irmão átomo aos seres "humanos" encarnados no Universo, do indivisível aos indivíduos pertencentes ao plano material (concreto). Um plano equivocado, imperfeito (cosmo caótico), e que agora seus idealizadores (todos nós) estamos numa “retomada” de consciência para a própria redenção no S (No Sistema). Sistema Orgânico, Uno, harmônico, perfeito, ‘creação’ de Deus (nas palavras do professor Rohden), dos cidadãos “eleitos” (como diria Emmanuel), que deram mostras de superação da prova potencial, quando optaram por obediência e fidelidade à Lei de Amor.

Outro ponto que gostaria de tocar, é o da nossa dificuldade de encontrar elementos para entender o que está acima de nossa compreensão. Nós estamos no físico tentando entender o que é do metafísico! Como buscar elementos conhecidos para explicar o desconhecido? Como diria um certo garotinho a Santo Agostinho: “É mais fácil colocar toda água do oceano num pequeno buraco do que a inteligência humana compreender os mistérios de Deus!”. 

Sendo assim, o recomendável mesmo, é nos colocarmos na condição de eternos aprendizes para estes assuntos. Parafraseando outro espírito que admiro (Delfos) : “Hoje, falo-te pouco e te convido a silenciarmos juntos para que Deus fale em nós.” 


Por Eronildo

terça-feira, 14 de junho de 2016

CONVITE: Comunidades Huberto Rohden e Pietro Ubaldi na Rede Social VK

Comentário(s)

Participe de nossas comunidades na Rede social VK. A intenção é repetir as boas discussões que tínhamos antes, sobre as ideias destes pensadores. Para quem curte fóruns de comunidades - no mesmo formato do saudoso orkut, convido a conhecer e participar da Huberto Rohden, e Pietro Ubaldi, na Rede Social VK. 

PARTICIPEM!! 
(Para participar das discussões crie sua conta na VK)
PARTICIPEM!! (Para participar das discussões crie sua conta na VK)

COMUNIDADE HUBERTO ROHDEN
PARTICIPE

COMUNIDADE PIETRO UBALDI
FILOSOFIA UNIVÉRSICA / CÓSMICA
PARTICIPE


quinta-feira, 9 de junho de 2016

Reflexos no espelho

Comentário(s)

"É natural, se cada um vê segundo a percepção de seus próprios olhos, também julgue os outros conforme pensa com sua própria psicologia. Para o ladrão, todos são ladrões; para o bom, todos são bons; para o mentirosos, todos são mentirosos. Miragens. Pode assim imaginar-se como bate longe do alvo quem procura descobrir mentiras onde estas não existem, que só existem na mente de quem indaga e julga." 

Pietro Ubaldi - Livro: A Grande Batalha, cap Vlll pp 155 4ªEd.

sábado, 4 de junho de 2016

O mistério das origens e a prudência necessária

Comentário(s)

Um ponto que também é difícil de compreender é a formação dos primeiros seres vivos sobre a Terra, cada um em sua espécie, desde a planta até o homem; a teoria contida sobre este assunto, em O Livro dos Espíritos, nos parece a mais racional, embora não resolva, senão incompletamente e de maneira hipotética, o problema, que cremos insolúvel para nós quanto para a maioria dos Espíritos, a quem não é dado penetrar o mistério das origens. Se interrogados sobre esse ponto, os mais sábios dizem que não o sabem; mas outros, menos modestos, tomam a iniciativa por si mesmos e se colocam como reveladores, ditando sistemas, produtos de suas idéias pessoais, que dão como verdade absoluta. É contra a mania dos sistemas de certos Espíritos, com respeito ao princípio das coisas, que é preciso se pôr em guarda, e o que, aos nossos olhos, prova a sabedoria daqueles que ditaram O Livro dos Espíritos, é a reserva que observaram sobre as questões dessa natureza. Na nossa opinião, não é uma prova de sabedoria decidir essas questões de maneira absoluta, assim como alguns o fazem, sem inquietar-se com as impossibilidades materiais resultantes dos dados fornecidos pela ciência e pela observação. O que dizemos do aparecimento dos primeiros homens sobre a Terra se entende quanto à formação dos corpos; porque, uma vez formado o corpo, é mais fácil conceber que o Espírito vem tomar-lhe posse. Estando dado o corpo, o que nos propomos examinar aqui é o estado dos Espíritos que os animaram, a fim de chegar, se possível, a definir, de maneira mais racional do que não se fez até este dia, a doutrina da queda dos anjos e do paraíso perdido. 

Allan Kardec - Ensaio sobre a interpretação da doutrina dos Anjos decaídos - Revista Espírita, janeiro de 1862

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Harmonia na Diversidade

Comentário(s)




Meu amigo, deixa a cada ave o seu vôo! 
Deixa a cada planta a sua forma! 
Deixa a cada flor o seu colorido! 
Deixa a cada essência o seus perfume! 
Deixa a cada homem o seu gênio! 
Deixa a cada alma o seu caminho às alturas! 
Não pense que só o teu brilho seja bom! 
Muitos são os caminhos que levam a Deus... 

Onde quer que exista uma reta vontade – existe uma ponte para o Infinito... 
Procura preservar de falsos caminhos os homens – mas não tenhas por falsos todos os caminhos fora o teu! 
Deus é o Deus da plenitude – e não da vacuidade. 
Deus é o Deus da variedade – e não monotonia.... 

Deus é amigo da evolução e não da estagnação... 
Quão tedioso seria o cenário da flora se todas as flores fossem rosas, lírios ou cravos! 
Se todas as folhas das plantas tivessem a mesma forma e cor! 
Quão enfadonha seria a fauna se só houvesse répteis, ou peixes, ou mamíferos! 
Se houvesse, entre os seres de cada família, apenas uma forma anatômica! 
Se todas as aves tivessem plumagem cinzenta, verde vermelha ou azul! 
Se todos os insetos fossem formigas besouros ou vespas! 
Se todos os quadrúpedes fossem cães ou cavalos! 
Quão monótono seria o mundo mineral se todas as pedras preciosas fossem safiras, rubis, esmeraldas, diamantes ou topázios! 

Se todos os metais fossem ferro ou cobre, ouro ou prata! 
Quão desgracioso seria o firmamento noturno se todas as estrelas tivessem o mesmo tamanho e fossem dispostas simetricamente como um tabuleiro de xadrez! 
Não queira, ó homem, corrigir as obras de Deus... 

Sabes tu porque vivem no mundo homens de todas as índoles, caracteres múltiplos, gênios versicolores? 
Se não existem duas plantas iguais – por que haveria duas almas iguais? 
Todo homem é um ser original inédito – um mundo por si, um cosmo á parte. 
Repleto de luz e de trevas, de alturas e abismos, de enigmas e mistérios. 
Não queiras pois reduzir a fastidiosa monotonia o universo multiforme dos espíritos! 
Não tentes substituir por um deserto de cinza unicolor essa fulgurante epopeia multicor!... 

Deixa a cada um o caráter que Deus lhe deu – e o caminho que Deus lhe traçou! 
Respeita nos outros a liberdade que reclamas para ti mesmo! 
Estima o que é teu – tolera o que é dos outros! 
Sê, no grande mosaico, a pedrinha que és – e deixa que os outros sejam também as pedrinhas que são! 
Se todos fossem como tu, se tu fosse como os outros – morreria toda a beleza. 
Beleza só existe onde reina harmonia na diversidade... 
Beleza é o esplendor da ordem... 
Luz incolor – feita prisma onicolor... 

Huberto Rohden. Livro: De Alma Para Alma 

Universalidade e Imparcialidade

Comentário(s)

A tese que sustentei desde 1951, em minha primeira chegada ao Brasil, e que já havia sustentado na Europa, foi a de "imparcialidade e universalidade". Permaneci a ela igualmente fiel, diante desta ou daquela religião. Mas, todas mostraram a mesma vontade de enclausurar-me e fechar-me em seu próprio grupo, impondo-me uma verdade já feita, que exclui qualquer pesquisa e condena toda tentativa de progresso e aperfeiçoamento; mas, nem todos podem apenas aceitar e dormir, somente para fornecer material a fim de engrossar suas fileiras. Não há dúvida de que todas as igrejas querem ser universais, mas apenas no sentido imperialista: todas querem unificar, mas debaixo do próprio domínio. Não foi nesse sentido que compreendi a universalidade. Não a entendi no sentido de um partido religioso, que se expande tanto, que conquista tudo.


A contrário, universalidade deve entender-se no sentido de imparcialidade, para chegar, não à submissão, mas à convivência livre, fruto da compreensão. E compreensão é mais do que tolerância pois esta subentende sempre a própria supremacia que tolera, isto é, se digna permitir. Compreensão significa recíproca integração dos vários aspectos; no relativo humano, para poderem, assim, unidos, aproximar-se cada vez mais do absoluto. É uma confraternização dos fiéis de todas as religiões, diante do mesmo Deus, igualmente adorado por elas.


Pietro Ubaldi - Livro: A Lei de Deus, cap 25, pp 244, 5ªEd.


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