ACERVO VIRTUAL HUBERTO ROHDEN E PIETRO UBALDI

Para os interessados em Filosofia, Ciência, Religião, Espiritismo e afins, o Acervo Virtual Huberto Rohden & Pietro Ubaldi é um blog sem fins lucrativos que disponibiliza uma excelente coletânea de livros, filmes, palestras em áudios e vídeos para o enriquecimento intelectual e moral dos aprendizes sinceros. Todos disponíveis para downloads gratuitos. Cursos, por exemplo, dos professores Huberto Rohden e Pietro Ubaldi estão transcritos para uma melhor absorção de suas exposições filosóficas pois, para todo estudante de boa vontade, são fontes vivas para o esclarecimento e aprofundamento integral. Oásis seguro para uma compreensão universal e imparcial! Não deixe de conhecer, ler, escutar, curtir, e compartilhar conosco suas observações. Bom Estudo!

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sábado, 21 de abril de 2018

Einstein e a intuição, o enigma do Universo: conhecendo a escrita de Huberto Rohden

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Na Biblioteca do Cursinho Comunitário chegou um dia, no meio de doações, um livro intitulado: “Einstein: o enigma do Universo”, que trazia em letras bem grandes na capa o sobrenome do autor: Rohden. Aquele nome não me era estranho, pois, uma vez, um professor conhecido tinha me falado das obras de Huberto Rohden, espiritualista. Agora, tomei contato mais íntimo com o livro e desenvolvi leitura atenta.

Primeiro, quem é Huberto Rohden? Foi um filósofo, educador e teólogo catarinense, radicado em São Paulo. Descendente de alemães e judeus. Foi o precursor do espiritualismo universalista ou como fiquei conhecendo no livro, “Filosofia Univérsica”. Fiquei bastante entusiasmado e contente em conhecer um primeiro escrito (que tive contato) de Rohden. Sua filosofia seria, mais ou menos, uma religiosidade sem religião (institucionalizada). São os princípios do universo, do cosmos, e do Ser Superior maior, que a maioria chama de Deus.

“Einstein: o enigma do Universo”, eu chamaria de um ensaio biográfico, pois não é uma biografia preocupada em dar detalhes da vida do biografado e do seu cotidiano, mas em trazer elementos para conhecer a sua teoria e, no caso de Einstein, a Teoria da Relatividade. Esta teoria é mostrada através da intuição. Para Einstein o homem tem contato com o Cosmo Superior através da intuição. Esse Cosmo Superior, Spinoza chamou de a alma do universo. O livro passa por diversos pensamentos religiosos e espiritualistas e enfatiza a questão do silêncio. Os grandes gênios como Einstein, tinham necessidade de poucas palavras, e eram homens de sabedoria silenciosa, de encontro consigo, pois eram cosmos-pensados, em vez de ego-pensantes. Ou seja, na minha pequenez, compreendo como uma partícula de Deus na Terra.

Como o livro mostra diversas vezes, Einstein dizia que “penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio – e eis que a verdade me é revelada”. Tantos outros aforismos são trazidos em destaque desse mestre que passou pela Terra e muitas vezes foi incompreendido. O livro divide-se em três partes: A misteriosa personalidade de Einstein; Pensamentos de Einstein confrontados com o Espírito da Filosofia Univérsica; Artigos, pensamentos e alocuções de Einstein sobre Ciência, Filosofia e Religião.

Uma ótima indicação. Um livro gostoso de ler. Capítulos menores, mas densos e cheios de reflexão, que nos prendem a leitura e nos fazem em contato com o Universo ilimitado (e não infinito, como diria Einstein) que nos percorre a veia e nos faz seres “creados”. É importante abrir-se para leituras outras que nos colocam, de uma forma especial, uma determinada teoria, que tem rigor científico, mas que não se prende em estereótipos e contradições, preconceitos, dogmatismos e enraizamento num saber que subjuga e aprisiona. Rohden e sua escrita me mostrou uma leitura que liberta, porque toca nas leis do Universo e com isso quero ler mais deste autor, quiçá sua obra inteira.

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Os tempos são chegados

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Por Pietro Ubaldi


O mundo materialista de hoje, na realidade vivida, desinteressou-se do Cristo. Repudiar o Evangelho significa não aceitar a lei de um plano biológico mais evoluído, significa recusar-se a progredir e a civilizar-se. Ir contra as leis da vida, querer pará-las no seu caminho de ascensão, significa ser atingido por suas terríveis reações. E esta foi a terrível encruzilhada em que a humanidade quis cair!

Cristo não é somente um fato histórico ou fenômeno religioso; é o mais alto acontecimento biológico do planeta, acontecimento perante o qual deverá prestar contas a humanidade, que nunca poderá fugir às leis da vida. Cristo deixou-se sacrificar para nos dar a verdade. Acreditou-se tê-Lo destruído, matando-O; tê-Lo afastado, negando-O. Mas o espírito, a verdade e as leis da vida não se podem destruir. Cristo faz parte do fenômeno vida e não pode morrer. Ele está vivo, e sempre vivo estará entre nós, presente e operante como força viva. Ninguém pode parar a Sua ação.

Cristo ainda está esperando ser tomado a sério depois de dois mil anos. Os santos hoje são poucos, e as multidões seguem outro caminho. E o homem, na sua ignorância, acredita erroneamente que a paciência misericordiosa de Deus seja a sua própria vitória. Neste ponto a humanidade se encontra no caminho da descida. A multidão é ignorante e obstinada, e se faz forte pelo número. Tendo ela tomado demasiada velocidade na descida, sempre mais difícil se torna retomar o caminho da subida. Agora somos chegados a um ponto que nem mesmo com uma explicação racional apoiada na lógica e na ciência, se poderá obter a verdadeira compreensão. A destruição, então, se faz necessária, visto que aquele que quer parar o progresso da vida, por esta mesma vida será destruído, pois a lei quer que ele avance, e por isso, ela afasta todos os obstáculos.

O fenômeno deve de qualquer maneira ser resolvido. As forças progridem e devem de qualquer modo realizar-se. Não há outro caminho que não seja o do aceleramento. Que os maus, como fala o Apocalipse, tornem-se cada vez piores, e os bons cada vez melhores, de modo que eles sempre mais possam se separar uns dos outros, e a justiça se cumpra. Neste ponto, a solução não mais se pode encontrar voltando para trás, mas somente no choque violento entre as forças do mal e as do bem, pelo fato de que já estamos na guerra, e não podemos chegar ao fim senão como vencedores ou como vencidos. Chegou a hora do grande julgamento, no qual se terá de fazer a prestação de contas. Aqueles que mais dificilmente poderão ser salvos são os astutos, os poderosos, que são os maiores responsáveis, por terem eles nas mãos os meios de direção da riqueza e do poder.

Os dirigentes, desorientados, pela falta duma concepção suficiente para resolver os problemas da vida, percebem esta corrida em direção do abismo, e desejariam descobrir meios práticos de salvação. Infelizmente, porém, no repertório econômico, político e social deles, não existem tais meios para evitar estes golpes. Todo o sistema vigente está errado. Ele se baseia na força. E ninguém pode impedir que quem use da espada, por ela pereça. O nosso mundo somente confia na força, e portanto não pode merecer a intervenção de poderes superiores para a sua defesa. Ao contrário, ele os renega com seus atos. E quem não tem senão a força, não pode prescindir dela.

Ela guia a destruição porque o choque é inevitável. Ele é uma conseqüência necessária e fatal do sistema hoje vigente no mundo, que fica assim inexoravelmente preso na sua própria armadilha, sem possibilidade de saída. Tudo isso é conseqüência do grau de involução no qual o homem atual se acha, porque ainda se encontra no plano semi-animal. 

Quantas vozes espirituais se levantaram, quantos mártires se sacrificaram, para que o mundo evolvesse! Mas o homem continua pertencendo ao plano biológico do animal. Por isso ele deve aceitar as duras leis deste plano. Mas, desde que, neste ponto, ele já demonstrou não querer evolver, a maioria que pertence a este tipo biológico, poderá ser afastada do planeta, de modo que este possa progredir por intermédio dos poucos evoluídos que pertençam a um plano biológico mais alto.

Tudo isso acontece automaticamente.

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Pietro Ubaldi - Profecias

A obra de Teilhard de Chardin

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Teilhard de Chardin


Pierre Teilhard de Chardin (Orcines, 1 de maio de 1881 — Nova Iorque, 10 de abril de1955) foi um padre jesuíta, teólogo, filósofo e paleontólogo francês que tentou construir uma visão integradora entre ciência e teologia. Através de suas obras, legou para a sua posteridade uma filosofia que reconcilia a ciência do mundo material com as forças sagradas do divino e sua teologia. Disposto a desfazer o mal entendido entre a ciência e a religião, conseguiu ser mal visto pelos representantes de ambas. Muitos colegas cientistas negaram o valor científico de sua obra, acusando-a de vir carregada de um misticismo e de uma linguagem estranha à ciência. Do lado da Igreja Católica, por sua vez, foi proibido de lecionar, de publicar suas obras teológicas e submetido a um quase exílio na China.

"Aparentemente, a Terra Moderna nasceu de um movimento anti-religioso. O Homem bastando-se a si mesmo. A Razão substituindo-se à Crença. Nossa geração e as duas precedentes quase só ouviram falar de conflito entre Fé e Ciência. A tal ponto que pôde parecer, a certa altura, que esta era decididamente chamada a tomar o lugar daquela. Ora, à medida que a tensão se prolonga, é visivelmente sob uma forma muito diferente de equilíbrio – não eliminação, nem dualidade, mas síntese – que parece haver de se resolver o conflito."




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