Por Eronildo Aguiar
Há uma diferença entre ser bom e parecer-se bom — ter atos de bondade.
Quem é bom, ama naturalmente. Quem parece ser bom, "ama" teatralmente. No primeiro caso, o indivíduo integrado no Amor (no Eu central, em Deus) faz o bem de forma natural, espontânea, desinteressada. No segundo, na inteligência (Ego periférico), o sujeito busca realizar o bem, mas o faz de forma interesseira, e é carente de recompensa — na Terra, ou no Céu. Um é ético e o outro estético. Um é bom na essência, o outro na aparência. Um é o artista, o outro o artífice. O primeiro é da consciência do ser, o segundo da ciência do ter. Um é livre, o outro escravo.
Recordemos Jesus:
"Conhecereis a verdade (do ser) e a verdade vos libertará (do ter)."