Min. Damares Alves
(Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos)
CRIANÇAS NÃO SÃO COBAIAS DA IDEOLOGIA DE GÊNERO
Por Eronildo Aguiar
Um esclarecimento inicial sobre a fala de Damares. A ministra dos Direitos Humanos não nega nenhum transtorno de gênero. O que Damares faz é combater quem quer vender ideologia como se Ciência fosse. Sobre a sugestão da ministra para estudar a Teoria Queer, veja o que diz a respeito a Filósofa Judith Butler (uma das precursoras de Teoria Queer). Segundo ela, há uma questão a ser respondida na ideia de gênero — Se o gênero é "performado" ou "performativo", ou seja, é uma identidade construída (pré-existente) ou uma identificação a ser formada? De acordo com Butler seu comportamento cria seu gênero.
Judith Butler - Seu comportamento cria seu gênero (legendado)
Judith Butler (Transcrição do vídeo acima)
Em poucas palavras, pela proposta dela (de gênero), o sujeito não é pré-existente - isso vai de encontro as religiões cristãs e a Ciência!, mas pós-existente, podendo ser o que a "coerção social" determina"! Daí justifica-se e entende-se as invertidas de muitos ideólogos de gênero, no sentido frontal a uma suposta "heteronormatividade homofóbica", na PROMOÇÃO DA IDEOLOGIA DE GÊNERO NAS ESCOLAS DO BRASIL. Por isso mesmo, em 2014, o Congresso votou o Plano Nacional de Educação e todas as referências COM Ideologia de Gênero foram retiradas do seu texto (respeitando assim a vontade do povo, que rejeita a ideologia).
A pesquisa
Há algum tempo fiz uma pesquisa para ver até onde havia de mentiras e verdades nessa questão. E o resultado, está aqui. Nunca publiquei por conta de me orientar pelo princípio de evitar o que divide e buscar o que une, mas agora orientado pelo "onde houver erros que se leve a verdade " , aqui um pouco do que descobri, e que guardei em rascunho no blog. Vai servir para ampliarmos mais a compreensão do tema, chegar a verdade se a luta é tão somente "exigência de respeito e esclarecimentos" ou PROMOÇÃO de ideologia de Gênero nas escolas.
Material para consulta:
MESMO DERROTADO NO LEGISLATIVO, O MEC INSISTE EM PROMOVER ENSINO COM "IDEOLOGIA DE GÊNERO".
http://www.semprefamilia.com.br/mesmo-derrotado-no.../
Mas em 2015, quando se chegou a hora de votar os PLANOS ESTADUAIS E MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO houve uma nova tentativa pelo MEC, sem sucesso (graças a reação popular). E o MEC não parou por aí, e continuou tentando implementar - atropelando a decisão do Congresso, ações COM ideologia de gênero nas escolas, só que agora, via CONAE - Conferência Nacional de Educação.
(Página 23): "Garantir condições institucionais para o debate e a PROMOÇÃO da diversidade étnico-racial E DE GÊNERO, orientação sexual, POR MEIO DE POLÍTICAS PEDAGÓGICAS e de gestão específicas para este fim."
(Página 32): "Desenvolver e consolidar políticas de produção e DISSEMINAÇÃO DE MATERIAIS PEDAGÓGICOS para as bibliotecas da educação básica que promovem a igualdade racial, DE GÊNERO, por orientação sexual e IDENTIDADE DE GÊNERO."
Para conferir, CONAE 2014:
http://conae2014.mec.gov.br/images/pdf/doc_referencia.pdf
Perceba, não estão falando em RESPEITAR a diversidade de gênero, mas sim em PROMOVÊ-LA E DISSEMINÁ-LA NAS ESCOLAS COM MATERIAIS PEDAGÓGICOS. E vale aqui recordar a última invertida do "governo central", que é bem recente (Dezembro de 2017) em que as “questões de gênero” foram todas rejeitadas" de novo, - agora da Base Nacional Comum Curricular .
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR 2016 (com as questões de gênero rejeitadas no texto final de 2017)
http://historiadabncc.mec.gov.br/.../bncc-2versao.revista...
Confira,
Votação realizada em Dezembro de 2017 da nova base curricular em que menções a “questões de gênero” foram retiradas.
http://www.atribunamt.com.br/.../base-curricular-e.../
Felizmente .
Por fim, que possamos crescer nas discordâncias e nos enriquecer nas concordâncias.
Grande Abraço,
Eronildo Aguiar