ACERVO VIRTUAL HUBERTO ROHDEN E PIETRO UBALDI

Para os interessados em Filosofia, Ciência, Religião, Espiritismo e afins, o Acervo Virtual Huberto Rohden & Pietro Ubaldi é um blog sem fins lucrativos que disponibiliza uma excelente coletânea de livros, filmes, palestras em áudios e vídeos para o enriquecimento intelectual e moral dos aprendizes sinceros. Todos disponíveis para downloads gratuitos. Cursos, por exemplo, dos professores Huberto Rohden e Pietro Ubaldi estão transcritos para uma melhor absorção de suas exposições filosóficas pois, para todo estudante de boa vontade, são fontes vivas para o esclarecimento e aprofundamento integral. Oásis seguro para uma compreensão universal e imparcial! Não deixe de conhecer, ler, escutar, curtir, e compartilhar conosco suas observações. Bom Estudo!

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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

A Fantástica História de Malba Tahan, O Homem Que Calculava

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Por Cláudio Soares 

http://www.hiperliteratura.com.br/ 



O professor, autor de mais de 100 livros de contos árabes, que contava histórias para ensinar Matemática, reavivando em seus alunos a atenção e a dirigindo para a compreensão de problemas matemáticos.

Detalhe da capa de uma das quase 100 edições de O homem que calculava.


Talvez sem a mistificação literária, o professor Mello e Souza nunca teria conseguido popularizar o Ensino da Matemática, transformando a disciplina em matéria curiosa e divertida, que teve no livro O homem que calculava seu mais espetacular exemplo.
Julio Cesar de Mello e Souza nasceu no Rio de Janeiro no dia 6 de maio de 1895. Passou sua infância na cidade de Queluz, às margens do Rio Paraíba, junto à divisa com o Estado do Rio de Janeiro, em São Paulo. Teve oito irmãos.
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O carioca Júlio César de Melo e Souza, também conhecido como Malba Tahan (1895-1974)


Cursou o ensino fundamental e médio nos Colégios Militar e Pedro II no Rio de Janeiro. Formou-se professor pela Escola Normal e depois engenheiro pela Escola Nacional de Engenharia. Lecionou em diversos estabelecimentos de ensino como o Colégio Mello e Souza, o Colégio Pedro II, a Escola Normal e a Universidade Federal do Rio de Janeiro. Casou-se com Nair Marques da Costa com quem teve três filhos.

Nasce Malba Tahan, mistificação literária

Na verdade, Malba Tahan não foi apenas um pseudônimo de Julio Cesar de Mello e Souza. O escritor e professor carioca tinha o dom da palavra e inventou um personagem que parecesse real, uma pessoa que houvesse existido de fato, uma mistificação literária.
Ele estudou a cultura e a língua árabes, para que a biografia e as obras do Malba Tahan fossem convincentes em estilo, linguagem e ambientação. Em 1924, Julio Cesar teria procurado o jornalista Irineu Marinho, futuro fundador do jornal O Globo, na época ainda diretor do periódico A Noite, para lhe propor uma ideia: surpreender o Brasil com a “mistificação literária” de um escritor árabe, chamado Malba Tahan, para publicar contos orientais e educativos.
Irineu Marinho teria lido dois ou três contos do professor Mello e Souza e, aprovando a ideia, recomendou que fossem publicados na primeira página de seu jornal, precedidos de uma biografia do famoso escritor Malba Tahan, ou melhor, de Ali Yezzid Izz-edin Ibn-Salin Malba Tahan.

Jornal A Noite, 7 de junho de 1924.
O jornal divulgava que os “contos do original escriptor anglo-árabe Hank Malba Tahan” eram especialmente traduzidos e adaptados por “um de nossos collaboradores”.Mello e Souza e Irineu Marinho jamais revelaram a pessoa alguma o segredo da mistificação da qual foram aliados e co-responsáveis.
Assim, em 20 de junho de 1924, iniciaram-se a publicação dos contos árabes no jornal A Noite, sendo o primeiro deles intitulado o “O Juiz”. A publicação do primeiro conto deu início ao personagem Malba Tahan no imaginário brasileiro.

O professor de matemática que contava histórias

Em setembro de 1937, ele foi nomeado, por concurso público, Professor Catedrático da disciplina de Matemática da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal. Mas, a atuação de Malba Tahan foi muito além da sala de aula.
A partir de 1940, ele iniciou uma longa caminhada, proferindo palestras e ministrando cursos para professores, em mais de 200 cidades brasileiras. Nessa mesma década, destacam-se três iniciativas inovadoras de Malba Tahan: a criação da Universidade do Ar, em 1941, junto à Rádio Nacional, projeto pioneiro do ensino a distância no Brasil, o apoio à criação do Monumento à Matemática, na cidade de Itaocara, RJ, e a criação e direção da Revista “Al Karismi”, de recreações matemáticas, publicada de 1946 a 1951.

O homem que calculava

Em 1934, sai seu primeiro título de recreações matemáticas, o livro “Matemática Divertida e Curiosa”. Em 1938, publica-se “O homem que calculava, obra que “ficará salvo das vassouradas do tempo, como a melhor expressão do binômio ciência e imaginação”, como profetizou Monteiro Lobato.


Revista Careta, 24 de setembro de 1938


De fato, Malba Tahan conseguiu reunir o saber matemático e os contos árabes em uma extraordinária aventura, que apresenta a cada capítulo desafios e problemas sempre resolvidos pelo homem que calculava, o persa Beremiz Samir, principal protagonista da obra.
“Best seller” na literatura brasileira, “O homem que calculava” continua vivo em milhares de salas de aula do Brasil, alcançando quase uma centena de edições.


Prêmio concedido pela Academia Brasileira de Letras em 1939.


Dia Nacional da Matemática

Julio Cesar faleceu no dia 18 de junho de 1974. Estava no Recife, a convite da Secretaria de Educação e Cultura, ministrando, para professores, os cursos “A arte de ler e contar histórias” e “Jogos e recreações no ensino da matemática”. No hotel, onde se hospedava com sua esposa Nair, sofreu um enfarte às 5:30 h da manhã, quando se preparava para as aulas. O Jornal do Brasil noticiou: “morreu aos 79 anos, em consequência de um edema pulmonar agudo e da trombose coronária que o surpreenderam às 5:h30, nos aposentos do Hotel Boa Viagem, em que estava hospedado”.
Em 2013, trinta e nove anos depois de sua morte, em resposta ao Projeto de Lei 3482/04, impulsionado pela Sociedade Brasileira de Educação Matemática, foi criado, na data de seu nascimento, 6 de maio, o Dia Nacional da Matemática.
Depois de toda essas histórias, algumas perguntas ainda permanecem sem respostas: Malba Tahan e Júlio Cesar de Mello e Souza foram a mesma pessoa? Seria Malba Tahan o pseudônimo de Julio Cesar? Por que razão se diz que o famoso escritor árabe, Ali Yezid Ibn-Abul Izz-Eddin Ibn-Salin Malba Tahan, descendente de uma tradicional família muçulmana, nascido no dia 6 de maio de 1885, em uma aldeia chamada Muzalit, teria sido uma mistificação literária do escritor e professor Julio Cesar de Mello e Souza, nascido na cidade do Rio de Janeiro, em 6 de maio de 1895?

Revista Manchete, 29 de agosto de 1970.
Tudo leva a crer, caros leitores, que Malba Tahan tenha realmente existido e, até hoje, muita gente ainda acredita que o escritor árabe existiu de fato.
Por Cláudio Soares 
Escritor, jornalista e editor do portal Hiperliteratura.


Fontes: Malbatahan.com.br, revistas Manchete e Careta, jornais A NoiteJornal do Brasil e Correio da Manhã.

Artigo original:

domingo, 23 de fevereiro de 2020

Alegrias externas e tristezas internas

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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

TRANSIÇÃO PLANETÁRIA

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Meus filhos: Que Jesus nos abençoe. A sociedade terrena vive, na atualidade, um grave momento mediúnico no qual, de forma inconsciente, dá-se o intercâmbio entre as duas esferas da vida. Entidades assinaladas pelo ódio, pelo ressentimento, e tomadas de amargura cobram daqueles algozes de ontem o pesado ônus da aflição que lhes tenham proporcionado. Espíritos nobres, voltados ao ideal de elevação humana sincronizam com as potências espirituais na edificação de um mundo melhor. As Obsessões campeiam de forma pandêmica, confundindo-se com os transtornos psicopatológicos que trazem os processos afligentes e degenerativos.
Sucede que a Terra vivencia, neste período, a grande transição de mundo de provas e de expiações para mundo de regeneração.
Nunca houve tanta conquista da ciência e da tecnologia, e tanta hediondez do sentimento e das emoções. As glórias das conquistas do intelecto esmaecem diante do abismo da crueldade, da dissolução dos costumes, da perda da ética, e da decadência das conquistas da civilização e da cultura…
Não seja, pois, de estranhar que a dor, sob vários aspectos, espraia-se no planeta terrestre não apenas como látego mas, sobretudo, como convite à reflexão, como análise à transitoriedade do corpo, com o propósito de convocar as mentes e os corações para o ser espiritual que todos somos.
Fala-se sobre a tragédia do cotidiano com razão.
As ameaças de natureza sísmica, a cada momento tornam-se realidade tanto de um lado como de outro do planeta. O crime campeia a solta e a floração da juventude entrega-se, com exceções compreensíveis, ao abastardamento do caráter, às licenças morais e à agressividade.
Sucede, meus filhos, que as regiões de sofrimento profundo estão liberando seus hóspedes que ali ficaram, em cárcere privado, por muitos séculos e agora, na grande transição, recebem a oportunidade de voltarem-se para o bem ou de optar pela loucura a que se têm entregado. E esses, que teimosamente permanecem no mal, a benefício próprio e do planeta, irão ao exílio em "Orbes Inferiores" onde lapidarão a alma auxiliando os seus Irmãos de Natureza Primitiva, como nos aconteceu no passado.
Por outro lado, os nobres promotores do progresso de todos os tempos passados também se reencarnam nesta hora para acelerar as conquistas, não só da inteligência e da tecnologia de ponta, mas também dos valores morais e espirituais. Ao lado deles, benfeitores de outra dimensão emboscam-se na matéria para se tornarem os grandes líderes e sensibilizarem esses verdugos da sociedade.
Aos médiuns cabe a grande tarefa de ser ponte entre as dores e as consolações. Aos dialogadores cabe a honrosa tarefa de ser, cada um deles, psicoterapeutas de desencarnados, contribuindo para a saúde geral. Enquanto os médiuns se entregam ao benefício caridoso com os irmãos em agonia, também têm as suas dores diminuídas, o seu fardo de provas amenizados, as suas aflições contornadas, porque o amor é o grande mensageiro da misericórdia que dilui todos os impedimentos ao progresso – é o sol da vida, meus filhos, que dissolve a névoa da ignorância e que apaga a noite da impiedade.
Reencarnastes para contribuir em favor da Nova Era.
As vossas existências não aconteceram ao acaso, foram programadas.
Antes de mergulhardes na neblina carnal, lestes o programa que vos dizia respeito e o firmastes, dando o assentimento para as provas e as glórias estelares.
O Espiritismo é Jesus que volta de braços abertos, descrucificado, ressurreto e vivo, cantando a sinfonia gloriosa da solidariedade.
Dai-vos as mãos!
Que as diferenças opinativas sejam limadas e os ideais de concordância sejam praticados. Que, quaisquer pontos de objeção tornem?se secundários diante das metas a alcançar.
Sabemos das vossas dores, porque também passamos pela Terra e compreendemos que a névoa da matéria empana o discernimento e, muitas vezes, dificulta a lógica necessária para a ação correta. Mas ficais atentos: tendes compromissos com Jesus…
Não é a primeira vez que vos comprometestes enganando, enganado-vos. Mas esta é a oportunidade final, optativa para a glória da imortalidade ou para a anestesia da ilusão.
Reconhecemos que na luta cotidiana, na disputa social e econômica, financeira e humana do ganha-pão, esvai-se o entusiasmo, diminui a alegria do serviço, mas se permanecerdes fiéis, orando com as antenas direcionadas ao Pai Todo-Amor, não vos faltarão a inspiração, o apoio, as forças morais para vos defenderdes das agressões do mal que muitas vezes vos alcança.
Tende coragem, meus filhos, unidos, porque somos os trabalhadores da última hora, e o nosso será o salário igual ao do jornaleiro do primeiro momento.
Cantemos a alegria de servir e, ao sairmos daqui, levemos impresso no relicário da alma tudo aquilo que ocorreu em nossa reunião de santas intenções: as dores mais variadas, os rebeldes, os ignorantes, os aflitos, os infelizes, e também a palavra gentil dos amigos que velam por todos nós. Confiando em nosso Senhor Jesus Cristo, que nos delegou a honra de falar em Seu nome, e em Seu nome ensinar, curar, levantar o ânimo e construir um mundo novo, rogamos a Ele, nosso divino Benfeitor, que a todos nos abençoe e nos dê a Sua paz.
São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre,
Bezerra.
Mensagem psicofônica de Bezerra de Menezes - transmitida por Divaldo Franco (13.11.2010 – Los Angeles)

domingo, 2 de fevereiro de 2020

A paz da lealdade com Jesus (Divaldo Franco)

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A vitória dos justos

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