ACERVO VIRTUAL HUBERTO ROHDEN E PIETRO UBALDI

Para os interessados em Filosofia, Ciência, Religião, Espiritismo e afins, o Acervo Virtual Huberto Rohden & Pietro Ubaldi é um blog sem fins lucrativos que disponibiliza uma excelente coletânea de livros, filmes, palestras em áudios e vídeos para o enriquecimento intelectual e moral dos aprendizes sinceros. Todos disponíveis para downloads gratuitos. Cursos, por exemplo, dos professores Huberto Rohden e Pietro Ubaldi estão transcritos para uma melhor absorção de suas exposições filosóficas pois, para todo estudante de boa vontade, são fontes vivas para o esclarecimento e aprofundamento integral. Oásis seguro para uma compreensão universal e imparcial! Não deixe de conhecer, ler, escutar, curtir, e compartilhar conosco suas observações. Bom Estudo!

.


Carregando...

domingo, 10 de setembro de 2023

O Grande Equívoco

Comentário(s)

Por Eronildo


Após a leitura do artigo : Arquitetura Cósmica , de Gilson Freire, compilei algumas informações que desejava publicar há muito tempo, sobre o desentendimento de alguns espíritas à oferta de Pietro Ubadi (Na CEPA - Confederação Espírita Pan-Americana) de 1963.  Na sequência do artigo segue minhas impressões e as informações sobre o fato que denominei de: O Grande Equívoco.

 

Eu costumo separar a Doutrina dos Espíritos do movimento humano espiritista, em situações como a desse desentendimento de alguns espíritas à oferta de Pietro Ubaldi (Ver a reflexão acima de Gilson Freire).  

 

Esse foi o maior equívoco na história do movimento espírita no meu ponto de vista. A recusa à oferta de Pedro, de ensinos não complementares, mas de caráter centralizador de todas as ciências e religiões, do Espírito de Verdade, retardou a marcha de compreensão humana por algum tempo.

 

Hoje, numa quase democratização da informação, é possível avaliar melhor O Grande Equívoco. Principalmente porque temos acesso a fontes e pontos de vista de pessoas credíveis. 

Antes dos pormenores do caso, apresento (abaixo) uma Entrevista com Divaldo Franco, que aborda sobre Pietro Ubaldi, e suas obras:  Grandes Mensagens e A Grande Síntese.


 

"...Bem-aventurados os que são chamados ao banquete das núpcias do Cordeiro!”

 

Para os de boa vontade. Quando Divaldo diz nesse vídeo, sobre as Grandes Mensagens e A Grande Síntese. Clique aqui para ver a partir da fala >> (7:20):

 

"Essas mensagens eram ditadas pelo Espírito de Verdade; O Espírito do Senhor, que sempre visita as criaturas da Terra, havia convocado seu antigo discípulo Pietro Ubaldi, para que trouxesse a Europa atormentada uma mensagem capaz de resistir ao materialismo científico. E foi o que ocorreu. Nos anos imediatos ele começou a escrever A Grande Síntese. Como o próprio nome diz: É uma Síntese extraordinária do pensamento filosófico, apoiado na física, então, newtoniana com as primeiras visões da Física Quântica...."  

 

Aqui, pode fechar o vídeo..., não é preciso ouvir mais! É ir direto para os livros de Pietro, tendo em mente aquela frase de Jesus para Pedro:

 

 “…tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja...”.

 

O Desentendimento

 

Há algum tempo tive a curiosidade de pesquisar este caso do mal-entendido de alguns espíritas. 

 

O motivo do desentendimento foi a oferta que Ubaldi fez de sua obra aos espíritas, em carta enviada ao VI CEPA (Confederação Espírita Pan-Americana) de 1963 na Argentina. Encontrei "A oferta" (de Ubaldi) transcrita parcialmente no Cap. 13 do Livro: Um Destino Seguindo O Cristo (Nossa oferta ao Brasil e aos povos da américa latina). No entanto, esta era a terceira vez que Ubaldi oferecia sua obra, e eu buscava a íntegra da mensagem ao CEPA (oferta da obra feita aos espíritas - Segunda oferta, feita depois da dos católicos). A 1ª oferta foi feita aos católicos que a rejeitaram.


Para uma melhor compreensão do caso: a 1ª oferta foi feita aos Católicos, a 2ª foi endereçada aos Espíritas, que também rejeitaram, e a 3ª ao Brasil e aos povos da américa latina, que abraçaram-na. 

 

Pietro Ubaldi comentando sobre a 3ª oferta, diz:

 

"Duas vezes essa oferta foi feita e, em ambas, providencialmente rejeitada. Dizemos "providencialmente", porque cada recusa lhe abriu as portas para maior expansão. A primeira, a recusa de Roma, abriu-lhe as portas do Brasil; a segunda, de alguns no Brasil, as da América Latina. Logo, a finalidade a alcançar foi atingida. Para quê? Qual seria essa finalidade?" 

 

Para os interessados, segue abaixo A Tese de Pietro Ubaldi na íntegra¹, enviada ao VI CEPA de 1963 na Argentina. A tradução foi disponibilizada no site do Portal Pensar²

 

ATENÇÃO: Ler o anexo a partir da página 12. 

___________

¹ Mensagem de Pietro Ubaldi ao VI CEPA de 1963, traduzida a partir do documento original em espanhol contido no “Libro del Sexto Congreso de CEPA”, páginas 296-304.

² www.portalpensar.org ; link para o download:  https://drive.google.com/file/d/1Gdvsb5-fzDqHQ1lZz6NG-_Nmybipv4Zy/view


A Oferta de Pietro Ubaldi aos Espíritas


Para Facilitar, segue a transcrição na íntegra da oferta de Pietro Ubaldi aos Espíritas da CEPA em 1963.

 

1) Mensagem de Pietro Ubaldi ao VI CEPA de 1963, traduzida a partir do documento original em espanhol contido no “Libro del Sexto Congreso de CEPA”, páginas 296-304.

 

Sua mensagem é a seguinte:

 

"O progresso das doutrinas que constituem a base das religiões é um problema do qual depende suas vidas. A existência em nosso universo só pode realizar-se conquanto seja um transformismo, um devenir contínuo. Quem se detém morre, abandonado, deixado para trás no caminho geral. O progresso, porém, exige esforço, ao qual é cômodo renunciar. Assim, as religiões tendem a cristalizar-se dentro das verdades já adquiridas, o que significa envelhecimento. Esse é um fenômeno humano pertinente não só de uma, mas a todas as religiões. Acontece que onde falta o impulso de renovação, a iniciativa do progresso cultural e espiritual dirige-se para outra direção, passa a outro campo, como aconteceu em nosso tempo, no qual tal iniciativa deixou as religiões e tornou-se domínio da ciência. O Espiritismo não pôde deixar de envolver-se nesse fenômeno universal. 

 

A verdade não é uma posição psicológica definitiva e estática, mas um conhecimento relativo em evolução. O absoluto pertence somente a Deus, não ao homem. As próprias verdades reveladas só podem ser proporcionais à capacidade de entendimento dos povos que as recebem. Por isso, elas representam apenas posições humanas, relativas e progressivas ao longo do caminho da evolução, dentro do absoluto que abarca todas essas posições relativas e sucessivas, próprias de quem está em movimento progressivo e só pode existir na forma de um transformismo que tende à evolução. 

 

A consequência disso é que não podemos imobilizar a verdade, permanecendo amarrados ao passado, imóveis, sem uma forma de progredir, pois, se não seguimos adiante caímos na paralisia. A verdade não é inerte, porém pesquisa e conquista contínuas. Uma religião, para manter-se viva, não pode permanecer paralisada na repetição do que foi dito, sempre estacionada no ponto de partida, adormecida onde nasceu. Sucede então que, para que a vida não sucumba estagnada no caminho, o pensamento que a dirige migra para fora das religiões, seguindo novas formas de pesquisas, superando assim o velho passado e avançando por outras rotas, diferentes meios e novos obreiros, progredindo por sua própria conta.

 

É aí que reside o perigo que ameaça todas as religiões, filosofias e formas de pensamento. Eis o que pode suceder também com o Espiritismo, porque ele está dentro da mesma humanidade e leis da vida. Se não se renovar e progredir em paralelo com o pensamento moderno, arrisca-se a envelhecer e ficar abandonado pela ciência e por esse pensamento.

 

Chegamos agora aos pontos antes mencionados da programação do VI CEPA, isto é: 

 

Nº 10: Contribuição do Espiritismo ao progresso da ciência. Nº 13: A filosofia espírita e a civilização contemporânea. Nº 14: Como conter os avanços do Materialismo. Nº 22: Prepara o Espiritismo uma nova civilização? 

 

Por que o Materialismo avança? Porque as religiões não possuem uma filosofia racional evidente, que convença com provas. Suas verdades não são demonstradas de uma forma positiva e colocadas em contato com os fatos e a realidade, como o faz a ciência, a qual, por isso, é universalmente aceita. Nossa humanidade está saindo de sua infância. Por isso não deseja mais crer com os olhos fechados, mas saber com eles abertos. É certo que muitos agem por sugestão ou instinto, porém também é verdade estes vivem na imitação, sugestionados e dirigidos por aqueles que pensam, os quais estão sempre crescendo em número. A essa humanidade o leite da fé, próprio para crianças, satisfaz cada vez menos. Acontece assim que as religiões que não possuem um sistema racional convincente, sobrevivem apenas na forma de superstição para os ignorantes e de hipocrisia para os mais astutos. 

 

Quanto ao Espiritismo, em que posição ele se encontra na civilização contemporânea? Que contribuição deu ao progresso da ciência e à preparação de uma nova civilização? 

 

O fato é que o Espiritismo ficou mais ou menos estacionado em sua fase de origem, limitado a dois pontos principais: a teoria da reencarnação e o fenômeno mediúnico. Nada haverá, então, além desses dois fatos? Esgotam eles o problema do conhecimento, respondendo a todas as perguntas e tudo resolvendo? A mente humana, com seu desejo de saber, não pode ficar encerrada dentro dos limites desses dois pontos. Que solução pode dar o Espiritismo a infinitos outros problemas que hoje estão vivos na mentalidade moderna, no terreno psicológico, biológico, social, ético, espiritual, teológico etc.? Como pode o Espiritismo atual ser levado em conta pela ciência, filosofia, sociologia, psicologia, moral etc., se não possui um sistema conceitual completo próprio, que abarque todos os ramos do conhecimento, munido de provas, baseado na lógica, racionalmente demonstrado, apoiado na forma mental e na ciência moderna? Terá ele então que exigir a fé cega, que representa o ponto fraco das religiões? 

 

O Espiritismo não possui uma teologia que nos esclareça a respeito das primeiras origens do universo e do plano geral da criação. Sequer os Espíritos revelaram coisas importantes sobre esse tema. E estes não são problemas distantes, pois, sem conhecer a primeira fonte de tudo, não se pode compreender a razão pela qual nosso mundo está feito da maneira como se apresenta, conhecimento que pode nos conduzir a determinados princípios éticos. A atual filosofia espírita é limitada, não nos dá uma visão completa do Todo, não explica, pelo menos em uma visão de conjunto, todos os aspectos e não abarca todos os momentos da Lei de Deus. Quem entrou nesse terreno viu que há horizontes sem fim, ainda não suspeitados pelas religiões. Allan Kardec deteve- se nas portas desse mundo imenso e não entrou, como também, com certeza, naquele tempo ninguém poderia entrar.

 

Claro que não é fácil produzir todo esse conhecimento, e de fato a mediunidade não o produziu. Então, onde, está a Terceira Revelação? Não deveria ela ter dado frutos maiores? Não é este um problema a ser solucionado? E se alguém humildemente oferece um tal produto já feito, resultado de inspiração, mas controlado de uma forma positiva, para que possa enfrentar os próprios materialistas, uma vez que usa a forma mental deles (produto desenvolvido com a mesma lógica da ciência, que é a única maneira de ser por ela levado a sério); se alguém oferece um sistema filosófico completo e uma teologia moderna, racional, que convence por tratar-se de uma verdade verificada com fatos, o que não acontece com a das religiões, perguntamos: por que um Espiritismo moderno, evolucionista por sua natureza e apto a atualizar-se e a tornar-se mais amplo e profundo, não deveria aceitar uma vantajosa contribuição que lhe completaria os pontos vagos? Contribuição que não lhe contradiz a doutrina, trazendo-lhe conhecimentos que ele ainda não possui e que seria útil ao seu progresso. 

 

Trata-se de um conteúdo produzido de forma a encaixar-se dentro do Espiritismo, uma vez que foi obtido por inspiração ou intuição, julgada por ele como a mais alta forma de mediunidade, aquela consciente, controlada pela razão. Essa mediunidade foi utilizada como verdadeiro método de pesquisa, o método da inspiração ou intuição, enfocado e analisado pela razão, de modo a tornar- se racionalmente aceitável pelo moderno positivismo científico. Só assim o Espiritismo poderá avançar paralelo à ciência e exigir a atenção dos materialistas, usando sua própria forma mental e seus métodos racionais. Só assim o Espiritismo poderá sair do caminho trilhado pelos habituais conceitos que se repetem em suas sessões mediúnicas, e colocar-se à altura do adiantado pensamento moderno, no terreno da filosofia e da ciência. 

 

No Sexto Congresso Espírita Pan-americano, perguntamos: por que o Espiritismo não quer tomar a iniciativa de transformar-se em uma religião universal, bastando para isso que se apoie sobre as mais amplas bases científicas e racionais? Desse tipo será a religião do futuro, aceita por todos como o é a ciência, por se apoiar em fundamentos lógicos e inteligíveis. Somente essa será a religião que os materialistas e a ciência poderão levar em conta. Enquanto oferecermos somente uma fé cega e produtos mediúnicos, aos quais se dá valor apenas pelo fato de serem mediúnicos e não por seus conteúdos de lógica e originalidade, como se poderá exigir que os pensadores se interessem por eles? Isso não poderá acontecer enquanto o Espiritismo não produzir algo superior e original, que vá além do que o espiritualismo já produziu e que não será valorizado pelo simples fato de ser mediúnico, mas porque representará um conhecimento que as outras doutrinas espiritualistas não geraram. Poderia ser uma glória para o Espiritismo haver produzido em seu seio, com o método inspirativo ou intuitivo, um sistema filosófico-ético-científico que possa iluminar todo o pensamento humano, como também poderia acontecer com as outras religiões que ainda não possuem tal sistema. Enquanto, porém, cada um acreditar possuir toda a verdade, à qual nada mais se possa acrescentar, tudo isso não será possível. Então qualquer pesquisa nova, como qualquer descoberta, será julgada heresia, e não se poderá realizar progresso algum. Atingindo esse desejável desiderato, o Espiritismo deixaria de ser uma doutrina limitada a uma prática mediúnica, convertendo-se em uma concepção imensa, uma religião universal, já que seria uma filosofia completa, salvadora, convincente até para os materialistas.

 

Chegou para todas as religiões a hora de renovar-se, se não quiserem ser superadas, ficando esquecidas e mortas. Seguir repetindo os velhos ritos e formas, sem agitar o pensamento e o espírito, equacionando e resolvendo os problemas novos que estão surgindo na mente humana, significa ficar em abandono, fora do caminho da vida que avança. Nossa oferta é feita a todos, com absoluto espírito de imparcialidade e universalidade, acima de toda ideia de luta e de sectarismo exclusivista. A religião mais inteligente aceitará, e será então a "líder", destinada a atuar como centro difusor de maiores verdades que as atualmente conhecidas. Qual será o grupo mais inteligente que aceitará assumir esse papel? 

 

Isso não significa destruir o passado. Conservar é bom e necessário, porém é indispensável também continuar evoluindo. Para isso não se pode viver unicamente da repetição do velho, mas importa também investir na pesquisa e na criação do novo. Uma religião ou doutrina pode firmar-se também no terreno de seus opositores, quando estes lhes oferecem um produto de valor que ela não possui, explicações e soluções que ela não soube alcançar, como uma contribuição útil que pode e deve aproveitar para o seu progresso. De outro modo, ela se mantém fechada em seu espírito sectário, encerrada no estreito âmbito de seus adeptos e seguidores, repetindo de memória as velhas verdades que pôde alcançar. E o mundo, fora daquele grupo, dirá que essa religião está morta, porque nada mais produz.

 

O perigo comum a todas as religiões é a cristalização, que as leva à velhice e à morte. Para que sobrevivam e se fortaleçam é necessário que avancem, trabalhando no espírito. Sem renovação não há vida. A quietude conceitual é para elas a velhice que antecede a morte. O Espiritismo corre o risco de ficar parado no nível Allan Kardec, como o catolicismo ficou no nível de São Tomás e da escolástica, o protestantismo no nível Bíblia etc. Segundo o Catolicismo, a revelação interrompeu- se com São João. O que produziu, porém, de fundamental importância, a nova revelação de que fala o Espiritismo? Que progresso teve a doutrina desde sua origem? Por que não nasceu uma teologia espírito-científica que explique o que a católica não explicou, para que assim desperte o interesse do mundo daqueles que pensam? Este está com fome de tais coisas que faltam, porque o homem ainda não encontrou resposta satisfatória e lógica, e portanto convincente, às mais elementares perguntas e porquês referentes a nossa existência. Tudo progride, menos o pensamento religioso. Ao imenso avanço mecânico e material, é urgente que se contraponha um paralelo desenvolvimento espiritual. 

 

Esse é o conteúdo de nossa oferta e suas razões. Ela foi feita a todos imparcialmente para que alguém a entenda, a aceite, a sustente, a difunda e a utilize para si. Nada pedimos em troca. Essa oferta representa o fruto de 33 anos de trabalho árduo, vencendo mil dificuldades. Trabalho que hoje está concentrado em 20 volumes, que somam até agora cerca de 8000 páginas. 


Nessa Obra há um livro: Princípios de uma Nova Ética, o qual responde ao item nº 17, da seção V da programação do VI CEPA. Há vários livros de ciência social, que respondem ao item nº 21 da seção VI do mesmo programa. Além destes, quase não há problema que atormente a mente do homem que não tenha sido abordado. Essa é a contribuição com a qual o Espiritismo poderia favorecer o progresso da ciência (seção III, nº 10); eis aqui o que uma filosofia espiritista poderia ofertar à civilização contemporânea (seção IV, nº 13); eis aqui como se poderia conter o avanço do Materialismo (seção IV, nº 14). Eis aqui como o Espiritismo poderia preparar uma nova civilização (seção VI, nº 22). Temos exatamente um livro intitulado: A Nova Civilização do Terceiro Milênio. Estamos assim dentro dos temas do Congresso.


Não queremos honras, nem poderes, sequer glórias. O que pedimos é compreensão. O que nos interessa é somente o bem de todos. Nossa oferta pode ser utilizada por todas as religiões. Já por uma dessas, que não a entendeu, tal oferta foi rechaçada. Nosso trabalho não parou o seu avanço, e assim continuou andando, pois ninguém pode deter uma obra de Deus. E ela continuará de um hemisfério a outro, viajando de povo em povo, de nação em nação, mudando de lugar e de idioma, atravessando formas mentais e civilizações diferentes, mas em cada país deixando um pilar de sua passagem, trabalhando com paixão e esperando com fé, até que fatalmente encontrará quem a compreenderá. Essa é a história do caminho e da aceitação de toda ideia nova no mundo".

 

***



Copyright © Acervo Virtual Huberto Rohden & Pietro Ubaldi ®
Design by Eronildo Aguiar | Tecnologia do Blogger
    Twitter Facebook VK Google + fotos google YouTube flickr rss