ACERVO VIRTUAL HUBERTO ROHDEN E PIETRO UBALDI

Para os interessados em Filosofia, Ciência, Religião, Espiritismo e afins, o Acervo Virtual Huberto Rohden & Pietro Ubaldi é um blog sem fins lucrativos que disponibiliza uma excelente coletânea de livros, filmes, palestras em áudios e vídeos para o enriquecimento intelectual e moral dos aprendizes sinceros. Todos disponíveis para downloads gratuitos. Cursos, por exemplo, dos professores Huberto Rohden e Pietro Ubaldi estão transcritos para uma melhor absorção de suas exposições filosóficas pois, para todo estudante de boa vontade, são fontes vivas para o esclarecimento e aprofundamento integral. Oásis seguro para uma compreensão universal e imparcial! Não deixe de conhecer, ler, escutar, curtir, e compartilhar conosco suas observações. Bom Estudo!

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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Desejos e paixões

Comentário(s)

Na ligeira abertura do seu sari brilhavam os olhos, quais duas gotas de luz. 

O  som  dos  seus  braceletes  e  dos  guizos  nos  pés  me penetraram  os  ouvidos, enquanto o perfume de jasmins presos aos seus cabelos me entonteceram de emoção. 

Imediatamente  o  corcel  dos  desejos  galopou  pelo  meu  corpo  e  a  ansiedade  me turbou a lucidez. 

Segui-a até o templo, e era uma deusa que se prosternou para adorar um outro deus. 

Após a oferenda, olhou-me com profunda alegria, passando por perto de mim. 

Falei-lhe baixinho, quase sem voz: 

— Seguirei teus passos, aonde quer que fores. 

E ela respondeu-me: 

— Sou o destino dos anseios que matam; sou água que não sacia a sede, e prazer que não extingue o desejo. 

  Ainda  assim  -  respondi-lhe,  ofegante  -  acompanharei  a  tua  viagem  esperando fruir o licor das tuas concessões. 

E  porque  em  mim  era  o  amor  jovem  e  impetuoso  que pulsava,  ela  se  deteve  e redargüiu, penalizada: 

— Eu sou Kâma (*) e tu és Mamas (1). Adormece as tuas ansiedades e afoga-as logo no rio  do  esquecimento,  a  fim  de  que  sejas  feliz  quando  logres  conquistar  Atma (2) com sacrifício e renúncia. Porque és moço e puro te deixarei aqui e seguirei a sós. 

Via-a  desaparecer  banhada  pelo  sol  ardente  e,  ardendo  de  desejos,  mergulhei profundamente no Budhi (3) para viver e alcançar o Samadhi. (4) 

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(*) Kâma — Desejos e paixões inferiores.
(1) Mamas — A mente.
(2) Atma — O Eu legítimo; a consciência Superior da Divindade.
(3) Budhi — A razão iluminada.
(4) Samadhi — Paz em plenitude.

Rabindranath Tagore/ Por Divaldo Franco. Livro: Pássaros Livres, poema III. 

E = m.c² . A matéria prima de todas as coisas

Comentário(s)

Sabemos, em nossos dias, que a luz cósmica, não focalizada – o “c” da conhecida fórmula einsteiniana, E = m.c²  – é a base e, por assim dizer, a matéria-prima de todas as coisas dos mundos material e astral. Os elementos da Química, desde o mais simples ou Hidrogênio até ao mais complexo, são filhos da luz invisível, a qual, quando condensada em diversos graus, produz os elementos, e destes são feitas todas as coisas do mundo.

Huberto Rohden

sábado, 25 de fevereiro de 2017

O Relacionamento é o Espelho

Comentário(s)

 O relacionamento é o espelho em que podemos ver-nos como somos. Toda a vida é um movimento de relacionamento. Não existe nada vivo na Terra que não esteja relacionado com uma coisa ou com outra. Mesmo o eremita, o homem que parte para um lugar solitário, está relacionado com o seu passado, está relacionado com aqueles que estão ao seu redor. Não há como fugir ao relacionamento. Nesse relacionamento que é o espelho no qual podemos ver-nos, podemos também descobrir o que somos, as nossas reações, os nossos preconceitos, os nossos medos, depressão, ansiedades, solidão, sofrimento, dor, pesar. Podemos também descobrir se amamos ou se o amor não existe. Por conseguinte examinaremos a questão do relacionamento porque ele é a base do amor.

 Jiddu Krishnamurti, Mind Without Measure, Pág. 79

Huberto Rohden: Meu encontro com Einstein

Comentário(s)

Os anos de 1945 a 1946 passei na Universidade de Pricenton, Estados Unidos, aceitando uma bolsa de estudos para “Pesquisas Científicas”, oferecida por essa Universidade.

Quase nada sabia eu, até essa data, do maior matemático do século – e talvez de todos os tempos – que lançou as bases para a Era Atômica. Nem mesmo sabia da sua presença em Princenton, pequena cidade derramada no meio de vasto descampado, a uma hora de trem de New York. Cerca de um mês após minha chegada a Princeton, passando um dia pela Mercer Street, meu companheiro mostrou-me um sobradinho modesto em pleno bosque e quase totalmente coberto de trepadeiras, dizendo que lá morava Albert Eisntein.

Mais tarde, em companhia de outro brasileiro, consegui uma rápida visita a esse homem solitário e taciturno. Cabeleira desregrada, barba por fazer, sapatos sem meias, todo envolto em um vasto manto cinzento, com olhar longíncuo de esfinge em pleno deserto – lá estava esse homem cujo corpo ainda vivia na terra, mas cuja mente habitava nas mais remotas plagas do cosmos, ou no centro invisível dos átomos.

Conversar com Einstein seria profanar a sua sagrada solidão. Mais tatde descobri que ele costumava subir, cada manhã, o morro atrás da Universidade, em cujo topo verde se ergue o Institute for Advanced Studies(Instituto para Estudos Superiores), onde Einstein se encontrava com a equipe atômica – Oppenheimer, Fermi, Bohr, von Braun, Meitner, e outros corifeus.

Durante essa subida, através do bosque, era possível a gente se encontrar com Einstein sem ser importunado. Ele subia quase sempre sozinho, mais cosmo-pensado que ego-pensante. Às vezes, emparelhava eu com o silencioso peregrino sem que ele me visse – tão longe divagava sua mente pelo mundo dos átomos ou dos astros. Esses encontros solitários eram a única oportunidade para expor as minhas idéias, então ainda embrionária, sobre a misteriosa afinidade entre Matemática, Metafísica e Mística, que mais tarde expus em aulas e livros, com grande estranheza dos de fora.

Já nesse tempo me convenci de que um homem pode atingir os pináculos da mais pura ética sem o recurso a nenhuma religião particular. Einstein era o exemplo vivo de um homem bom e feliz, ele que não professava nenhuma espécie de religião confessional. Era um homem profundamente religioso sem nenhuma. Na teologia era Einstein considerado como “ateu” – mas à luz da verdadeira filosofia era ele um grande “místico”. Esse estranho paradoxo aconteceu aliás, a quase todos os grandes gênios religiosos, se, executar o próprio Cristo: eram condenados como ateus pelos teólogos dogmáticos, e admirados como místicos pelos filósofos imparciais. É que todo o gênio profundamente religioso sente a sua afinidade com um Poder Supremo; mas, porque não vê nesse Poder uma pessoa, uma entidade individual, as igrejas dualistas o tacham de ateu e irreligioso. Buda, a consciência espiritual da Ásia, nunca falou em Deus, e poderia ser considerado como o rei dos ateus místicos. Sendo que a matemática, quando totalmente abstrata, é o contato direto e imediato com a alma da realidade universal, para ale, de todas as Facticidades concretas, é natural o homem, assim identificado com a Infinita e Absoluta realidade, não dê importância às coisas individuais e finitas, que governam a vida do homem comum. Louvores ou vitupérios, sucesso ou insucesso, vivas ou vaias, amores ou ódios, simpatias ou antipatias – nada disto afeta e desequilibra a mente do homem que se harmoniza com a suprema Realidade do Cosmos, com o invisível UNO que permeia todos os VERSOS visíveis do Universo. E o que há de mais paradoxal e maravilhoso é que esse equilíbrio entre os extremos opostos não faz do homem cósmico um homem indiferente e frio, mas o torna sereno e benévolo para com todas as creaturas de Deus. Einstein, o homem místico-cósmico, era um homem amavelmente ético-humano.

Durante o longo estado de coma que pôs termo a vida de uma parenta sua, o exímio matemático tinha tempo para ficar sentado horas inteiras à cabeceira dela, tocando violino ou lendo os diálogo de Platão sobre a imortalidade, e quando alguém o advertiu que a doente estava inconsciente, Einstein respondia que ela ouvia tudo, embora não pudesse reagir visivelmente.

Um dia, a empregada quis pôr em ordem na pitoresca desordem da papelada de Einstein sobre a escrivaninha, e encontrou um cheque de mil dólares, já com enorme atraso, marcado a leitura de um livro. Quem sabe se Einstein não jogou alguma dessas cobiçadas preciosidades no cesto de papel velho?...

Tenho na minha pequena biblioteca dois livros de Einstein que não tratam de matemática nem de átomos. Um deles se intitula Mein Welbild, cuja tradução inglesa diz The word as I see it(O mundo como eu vejo). O título do outro é Aus Meinen Spaeten Jabren(Dos meus Últimos Anos). São coletâneas e discursos e artigos ocasionais sobre Deus, o homem, a sociedade, sobre filosofia, ética, sociologia e política não partidária. Nas minhas aulas sobre filosofia Univérsica, bem como em diversos livros meus, tenho citado tópicos desses livros. Quando, pela primeira vez, substituí o termo grego "cósmico" pela equivalente palavra latina "univérsico", houve grande clamor nas fileiras dos que julgam não poderem usar vocábulos não devidamente carimbados pelos dicionários infalíveis. Hoje, porém, já têm a coragem de usar o maravilhoso adjetivo duplo "univérsico" em lugar do termo simples "cósmico".

O que há de notável, quase incompreensível, nas palavras de Einstein, é do fato de ele afirmar categoricamente que qualquer lei cósmica pode ser descoberta pelo "puro raciocínio", como ele chama a intuição cósmica; apela para o princípio dedutivo do a priori. Afirma que a intensa concentração mental, a diuturna focalização no UNO do mundo do VERSO, dos efeitos ou Canais. Quando professor da Politécnica de Zurique, na Suíça, causou verdadeiro escândalo entre seus colegas, ao afirmar que o princípio básico de toda a ciência superior era a priori-dedutivo, e não a posteriori-indutivo. Em nossa linguagem seria: o último estágio de processo cognoscitivo, vai do UNO ao VERSO, e não vice-versa. O homem deve focalizar a Causa (UNO) e daí partir para os Efeitos(VERSO). Surge a magna pergunta: Como atingir a causa, a não ser pelos efeitos?

Mas Einstein nega que haja um caminho que conduza dos efeitos para a causa, ou no dizer dele, dos fatos, para os valores. Afirma que o mundo do UNO, da Causa, do Valor, da Realidade, é revelado ao homem, quando ele está em condições de receber essa revelação; o homem não pode causar esta revelação da realidade, mas deve e pode condiciona-la. "Eu penso 99 vezes, e nada descubro; deixo de pensar e mergulho no silêncio - e eis que a verdade me é revelada." Na filosofia milenar da Bhagavad Gita se exprime esta verdade do modo seguinte: "Quando o discípulo está pronto, o mestre aparece." Em nossa Filosofia Univérsica diríamos: Quando o Ego está em condições propícias, o Eu se revela. Ou seja: Quando o canal está aberto, as águas da fonte fluem para dentro dele.

Os teólogos diriam: Quando o homem tem fé, Deus lhe dá a graça. No mesmo sentido disse o Cristo: "As obras que eu faço não sou eu que faço, mas é o pai em mim que faz as obras; de mim mesmo nada posso fazer."

Em todos esses casos, não desce a essas aplicações, mas o princípio fundamental da sua matemática é o mesmo: estabelecer condições favoráveis pára que a causa possa funcionar. As condições são do homem, mas a causa é do cosmos.

Afirma Einstein que a Matemática, quando abstrata, é absolutamente certa; mas, quando concretizada, perde da sua certeza na razão direta da sua concretização. Com outras palavras: A Realidade é 100% certa, ao passo que as facticidades não acusam 100% de certeza. Ora, é precisamente este o princípio básico de toda a verdadeira Metafísica e Mística: A certeza que elas dão da realidade não lhes vem das Facticidades, do mundo concreto dos fatos, dominados por tempo e espaço; mas vem-lhes do mundo da pura realidade. E, como nenhum fato pode dar certeza, também nenhum fato pode destruir a certeza que o metafísico-místico tem da Realidade.

Certeza, firmeza, segurança, tranqüilidade, consciência da Realidade, serenidade, felicidade - tudo isto brota da fonte suprema da própria Realidade, e não pode ser engendrado nem destruído pelas facticidades.

Victor Frankl, médico-psiquiatra, judeu-alemão, diretor da Politécnica Neurológica da Universidade de Viena, escreveu livros sobre logoterapia, e aplicou essa terapia, com grande sucesso, a seus doentes, usando na Medicina, o mesmo consciente com a realidade central do homem(Uno, Eu). para curar desarmonias no mundo das facticidades do homem(Verso, Ego).

Joel Goldsmith, em Honolulu, escreveu um livro intitulado A Arte de Curar pelo Espírito, em que ele aplica o mesmo princípio a priori-dedutivo para curar doentes. Fez diversas vezes viagem ao redor do globo, a convite de doentes, sem jamais recorrer ao processo empírico-analítico da medicação material-mental. basta focalizar intensamente a fonte do Uno ou Eu, e os canais do Verso ou Ego recebem as águas vivas da saúde.

Em face disto, poderíamos acrescentar aos três MMM da matemática, Metafísica e Mística, mais o M da Medicina, contanto que por medicina se entenda a cura pela raiz do Uno-Eu, e não apenas a repressão de sintomas da superfície do Verso-Ego, como faz a medicina comum.

Matemáticos, metafísicos, místicos e médicos, nos mais altos pináculos da intuição cósmica, estão convergindo para o mesmo foco único; ou melhor, estão recebendo da mesma Fonte para plenificar os seus canais. Basta entrar em contato direto, imediato e plenicosciente com a plenitude da Fonte Suprema, o UNO do Universo - e todas as desarmonias dos canais, do Verso, serão sanadas pelo impacto desse UNO.

Enquanto a mais pura Matemática não se tornar o principio dominante da Metafísica, da Mística e da Medicina, não pode haver uma melhoria substancial no seio da humanidade. Há quase dois mil anos, isto mesmo foi enunciado pelo maior e mais univérsico gênio da humanidade: "Conhecereis a Verdade - e a Verdade vos libertará." 

Huberto Rohden - Prefácio de seu livro "Einstein, o Enigma do Universo"

Sobre a “Teoria do Campo Unificado” de Einstein e o Pensamento filosófico de Pietro Ubaldi

Comentário(s)

“Aproximando-me do Prof. Einstein e de seu pensamento, compreendi uma coisa: A alta matemática está muito próxima das especulações filosóficas. Isto, para mim, estabeleceu uma ponte entre a ciência e o espiritualismo. Desde então encarei os problemas do espírito, não somente como biológicos, sociais, artísticos, místicos, espirituais, filosóficos, religiosos etc., mas também como problemas estritamente científicos.
Einstein ensinou-me que a nova física deve confiar sempre mais nos matemáticos que elaboram sobre abstrações, afastando-se do velho conceito do materialismo científico.
Este progressivo afirmar-se do pensamento puro, denota uma efetiva elevação em direção ao espírito; quer isto dizer que A Ciência está chegando, por si só, sem intervenção espiritualista, a admitir que a última realidade do universo é o pensamento, um pensamento cósmico, em que o homem está mergulhado, de que faz parte, mas que existe  independentemente dele.
Foi Einstein que me mostrou essa ponte lançada pela Física no campo do espírito. Daí nasceu a possibilidade de uma concordância entre as conclusões dele e as do sistema explanado nos meus livros.
Isto conseguiu-se com a nova teoria, a que Einstein chamou "Teoria Generalizada da Gravitação" e "Teoria do Campo Unificado", que termina com quatro equações todas iguais a zero.  Essa teoria explica a origem de todas as forças do Universo”. 
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Pietro Ubaldi. Livro: A Grande Síntese. Cap. XXXVIII - Gênese da Gravitação.
Livro: Pensamentos. O Fenômeno - Encontros com Einstein. Primeira parte - 1/11.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Libertos do ego

Comentário(s)

Quem descobre a verdade sobre si-mesmo se liberta de todas as inverdades e de todas as ilusões. Liberta-se do egoísmo, da ganância, da luxúria, da vontade de explorar e de defraudar os outros. Liberta-se de todas as injustiças, de todas as desonestidades, de todos os ódios e de todas as maledicências do mundo caótico do velho ego.

Huberto Rohden

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Conversões pelo Ser

Comentário(s)

Podemos converter alguém pelo que somos, nunca pelo que dizemos. 

Huberto Rohden

sábado, 4 de fevereiro de 2017

A incrível Amira Willighagen

Comentário(s)

A obra divina ao Sol

Comentário(s)

O materialismo fez do homem um ser mau, dedicado a oprimir o próprio semelhante, homo homini lupus (o homem é o lobo do homem). Dele, faremos um ser justo e bom, dedicado a beneficiar seus irmãos. A ciência o fez perverso, nós, por meio da própria ciência, fá-lo-emos melhor. O homem é o artífice de seu destino: tem que arrostar o esforço de criar a si mesmo; deve esculpir a grande obra do espírito, na tosca matéria da vida. Seu deve ser o esforço da superação biológica e da liberação da lei mais baixa do mundo animal, seu será o triunfo da ascensão espiritual no campo de todos os valores humanos. Cada prova, cada dor e cada vitória serão um golpe de cinzel que definirá e embelezará a obra divina ao sol.

"Sua Voz", por Pietro Ubaldi. Livro: A Grande Síntese. Texto do Cap. O Homem

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

O florescer das rosas entre os espinhos

Comentário(s)

Por vezes, no inferno terrestre cai uma estrela do céu, só para chorar e amar; chora e ama durante uma vida inteira, cantando na dor própria e alheia, um canto divino inebriado de amor. A dor vergasta e a alma canta. Aquele canto tem estranha magia: amansa a fera humana, faz florescer as rosas entre os espinhos e os lírios na lama; a fera retrai suas garras; a dor, o seu assalto; o destino, seu aperto; o homem, sua ofensa. A magia da bondade e a harmonia do amor vencem a todos; dilata-se e com ele canta e ressoa toda a criação. Naquele canto amargurado há tanta fé, tanta esperança, que a dor transforma-se em paixão de bem e de ascensão. Aquele canto humilde e bom chega de muito longe, cheio das coisas de Deus; é novo perfume em que vibra o infinito; é secreto ciciar de paixão que fala à alma e revela, pelas vias do coração, mais que qualquer ciência, o mistério do ser; é uma carícia em que a dor repousa. Tudo se encarniça na Terra contra o mais simples e inerme que fala de Deus, para fazê-lo calar. Mas a palavra doce ressurge sempre, expande-se, triunfa. Porque é lei que a Boa Nova do Cristo se realize, o mal seja vencido e venha o Reino de Deus. A dor golpeará sem piedade, mas a alma humana emergirá de suas provas e a vida iniciará novo ciclo, pois, o momento está maduro e é lei que a besta transforme-se em anjo, da desordem surja nova harmonia e o hino da vida seja cantado mais alto.

"Sua Voz", por Pietro Ubaldi. Livro: A Grande Síntese. Texto do Cap. O Homem

Para ser realmente bom

Comentário(s)

Ser bom não quer dizer ser bonachão, nem bonzinho, nem bombonzinho. Para ser realmente bom, o homem deve estar em perfeita harmonia com as leis eternas da verdade, da justiça, da honestidade, do amor e da fraternidade, e viver de acordo com a sua consciência.

Huberto Rohden

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Lei da Causa e do Efeito + Lei da Compensação ou da Retribuição

Comentário(s)

É absolutamente impossível fazer prosperar, em caráter real e definitivo, algum empreendimento espiritual que esteja baseado em qualquer espécie de egoísmo ou desonestidade, mesmo que este egoísmo navegue sob a bandeira do altruísmo. Existe uma Constituição Cósmica [Lei da Causa e do Efeito + Lei da Compensação ou da Retribuição] que tudo rege e governa, quer o homem saiba quer ignore este fato. E esta Constituição é uma força onipresente, onipotente e onisciente; diante dela nada é secreto nem oculto. Por mais jeitosamente que o homem oculte o seu secreto egoísmo, a sua autocomplacência, a sua vanglória, os seus interesses e as suas ambições — é inútil! Aos olhos da Lei Eterna tudo é manifesto, e ela não coopera com nenhuma espécie de egoísmo. A Sapiência Divina do Universo favorece tudo o que sintoniza com ela, e desfavorece tudo que está em conflito com ela.

Huberto Rohden


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