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sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
Reencarnação e genialidade Por Aloísio Wagner
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Por Aloísio Wagner
Primeiro é preciso lembrar que a genialidade não é uma condição exclusiva de qualquer arte, mas em todas as artes, ciências, filosofia e religião.
É natural que todo gênio de uma determinada área necessite em um dado momento de um primeiro contato com a área em que atuará, que na maioria das vezes são através de sua família essa primeira influência ou nas escolas ou amigos.
Quando se conhece a realidade da vida do espírito anterior à vida física ou sua encarnação, sabe-se também que é natural que o espírito escolhe a família onde deve "nascer", pois será uma condição favorável pela missão que deverá realizar quando encarnado, o que, portanto, se torna comum gênios de certas áreas nascerem em uma família com vocações para mesma área, com algumas raras exceções.
Se observarmos os diferentes gênios de todas as áreas, incluindo os músicos, a maioria também tiveram irmãos, que também receberam as mesmas influências dos pais, escolas, etc., como o é com cada um de nós com os nossos familiares, contudo, por sua vez cada pessoa não têm a mesma resposta de desenvolvimento, aptidão, talento, etc., o que demonstra claramente o indivíduo não ser somente o produto do "meio", mas todos trazem consigo um elemento interno causante, que é o principal fator determinante de um ser.
Numa escola há dezenas de alunos numa mesma sala, sob a orientação de um mesmo professor, mas o aprendizado e a compreensão é diferenciado e individualizado. Tem-se uma variação de rendimento do mínimo ao máximo por cada aluno. Como também é por cada integrante familiar sob as influências de seus pais e familiares. Alguns gostam de estudar, outros não. Alguns gostam de exatas, outros humanas. Mesmo os que gostam de uma determinada área não conseguirão se desenvolver tão bem em relação a outros, mesmo havendo a mesma dedicação ou até mais do que certa pessoa de mesma área. Por que será?
Compreendemos estes fatos e outros correlacionados somente quando levamos em consideração certas leis divinas ou naturais, como a lei da evolução, de causa e efeito (carma) e da reencarnação. Sem essas premissas caem a maioria dos fenômenos numa grande incógnita.
Sabemos que uma alma ou espírito evolui do mínimo ao máximo, do simples ao mais complexo, em "ns" aspectos, que sinteticamente dizemos evolução intelectual e moral. Cada ser está em uma determinada faixa ou escala da evolução, que carrega consigo, implicitamente em seu subconsciente ou inconsciente tudo que aprendeu, acumulou, experimentou, sofreu, alegrou-se, de conquistas positivas no campo intelecto-moral, como de ações e hábitos negativos e autodestrutivos, que pela lei de causa e efeito, pesa como "peso morto" em seu ser, dificultando sua caminhada e limitando suas ações.
Quando analisamos especificamente um gênio, ele não é simplesmente aquele que aprende uma técnica ou adquiri um conhecimento técnico e as repete com a maioria faz o que outro descobriu e desenvolveu, mas ele é um criador, um inventor, um inovador, um revolucionário. Os pais de Mozart, como de outros, poderiam ter ensinado-o a tocar piano e violino; tocar seguindo uma "cartilha", uma técnica de decoração e repetição, onde se precisa coordenação motora e memória. Contudo, jamais seus pais conseguiriam ensiná-lo a compor uma música, o que Mozart fez a partir dos 5 anos de idade. Assim como ninguém poderia ensinar ao Einstein como descobrir a Teoria da Relatividade, porque a descoberta de algo "novo" é a característica do gênio. Os grandes músicos só são gênios não porque eram virtuoses em algum instrumento musical, mas porque compuseram, criaram músicas novas, complexas, difíceis na execução e na criação, o que revolucionaram suas áreas.
A cada ano milhares dedicam suas vidas à música, às artes em geral, às ciências, mas não foi suficiente para transformar todos em Einsteins e Mozarts, por que será? Porque para ser um gênio é preciso acumular em sua alma muitos desenvolvimentos nas áreas que atuam, o que só se pode fazer através de muitas existências corporais, estudando, trabalhando, esforçando-se, errando, sofrendo, etc., o que transforma em sabedoria, fruto e produto de muitas experiências. Lei de causa e efeito, a facilidade que gênios tem para aprender é resultado do que trabalharam e executaram anteriormente, desenvolvendo sua mente e sensibilizando seus sentimentos. Assim como um Francisco de Assis, um Jesus e um Buda, só foram e são o que são, porque são espíritos muito, mais muito mais antigo do que a humanidade terrena, o que lhes faculta um poder, uma consciência, um conhecimento e um sentimento no âmbito do superlativo.
Blaise Pascal aprendeu geometria sozinho, descobrindo, aos onze anos de idade, um novo sistema geométrico. Ao completar seu décimo segundo aniversário, escreveu um livro na área da física, mais exatamente sobre acústica.
William Hamilton começou a falar hebreu aos 3 anos de idade e aos 7 anos foi declarado membro do Trinity College, em Dublin, Irlanda, tendo demonstrado nesta idade conhecimentos mais extensos do que a maior parte dos candidatos ao magistério. Com 13 anos Hamilton já falava 13 línguas clássicas e modernas.
Leibnitz, aos 8 anos, sem ter tido mestre, falava o Latim e, aos 12, grego.
Gauss resolvia, aos 3 anos, alguns problemas de matemática.
Trombetti, que conhecia entre línguas e dialetos, perto de 300, já falava aos 12 anos, além de sua língua natal, o alemão, o francês, latim, grego e hebraico.
Há um menino espanhol de 3 anos e meio de idade chamado Pepito Arriola, que tocava de improviso ao piano árias variadas, muito ricas em sonoridade. Sua mãe disse:
"Tinha o menino 2 anos e meio, pouco mais ou menos, quando, pela primeira vez, se me depararam casualmente as sua aptidões musicais. Nessa época, recebi de um amigo meu músico, uma composição de sua lavra e pus-me a tocá-la ao piano com bastante assiduidade. É provável que o menino a ouvisse com atenção, mas não reparei nisso. Ora, certa manhã, ouço tocar numa sala contígua a mesma ária; com tanta mestria e justez, que quis saber quem era que assim tomava a liberdade de tocar piano em minha casa. Entrei na sala e vi o meu pequeno que estava só, a tocar a ária; estava sentado num assento alto para onde subira sozinho e, ao ver-me pôs-se a rir e disse-me: "Que me diz, mamãe?" Acreditei que se realizava um pequeno milagre."
A partir desse momento o pequeno Pepito continuou a tocar, sem que a sua mãe lhe tenha dado lições, às vezes as árias que ela própria tocava diante dele ao piano, outras vezes árias que ele próprio era capaz de inventar.
Akrit Jaswal, que começou a falar aos 10 meses e, aos 2 anos de idade, começou a escrever e a ler apenas olhando as páginas dos livros. Aos cinco, começou a ler livros de poesia e peças de Shakespeare. Depois disso, desenvolveu uma paixão precoce por livros de medicina, anatomia e cirurgia. Akrit solicitou e obteve uma autorização especial para acompanhar e assistir cirurgias feitas no Hospital de Himachal, Pradesh, na Índia. Aos seis anos, fazia discursos complexos sobre medicina, biologia e cirurgia, e debatia com médicos qualquer tipo de tema ligado à ciência médica. Aos sete, tornou-se o cirurgião mais jovem do mundo, quando a família de uma menina da sua aldeia solicitou a sua ajuda para realizar uma cirurgia. A menina de oito anos havia sofrido um acidente e queimado os dedos, que acabaram colando uns aos outros. Akrit apiedou-se da menina realizando uma cirurgia bem-sucedida.
Diante disso, aos 11 anos, em 2004, foi convidado pelo governo da Índia para estudar na Universidade de Punjab. Hoje ele é estudante universitário em Zoologia e Botânica na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. O seu sonho é encontrar a cura definitiva para o tratamento do câncer, e tratar gratuitamente os milhares de doentes da Índia, segundo sua declaração no programa da apresentadora Oprah, um dos mais famosos da TV dos EUA.
Agora, como explicar a criança superdotada sem a reencarnação? O fato de Akrit aos sete anos realizar uma cirurgia bem-sucedida? É claro que seu espírito já tinha feito progresso na medicina em outras reencarnações. E é, portanto, natural que desde criança revele esse conhecimento anteriormente adquirido.
Ethan Bortnick aprendeu a tocar de ouvido, repetindo os sons que escutava num disco de música clássica para crianças. Ele interpreta mais de 200 músicas, toca de olhos fechados e pode até conversar que não erra a melodia, porém ele não é somente um bom pianista, é também compositor. A origem das faculdades extraordinárias do indivíduo, sem estudo prévio, como é o caso de Ethan Bortnick, é atributo do espírito, que guarda lembranças de vidas passadas.
Eis porque Sócrates, o grande filósofo grego, afirmava que "aprender é recordar".
Gênios como Descartes, Copérnico, Augusto Comte, Galvani, Spinoza e tantos outros nasceram em meios pouco instruídos, e portanto, transformaram-se em brilhantes intelectuais.
Mais algumas crianças gênios ou superdotadas da atualidade, que, se observarmos os detalhes, não das influências, mas de suas capacidades inatas, que as tornaram diferenciadas na absorção e no aprendizado em proporção mais acentuado do que pessoas normais ou medianas:
E, mais a vida de Lorenz, que, para aqueles que não admitem a mediunidade, definiriam como gênio, apesar também que todo gênio é um médium, como todo criatura humana:
A lei da reencarnação, da pluralidade das vidas, está relacionada não somente ao fenômeno gênio, mas a tantos outros, como por exemplo, as diferenças psicológicas, morais, sociais, às curas pela hipnose regressiva em vidas passadas, às memórias espontâneas em crianças (mas também em adultos).
"O verdadeiro Ser vive sempre. Assim como a alma incorporada experimenta infância, maturidade e velhice dentro do mesmo corpo, assim passa também de corpo a corpo - sabem os iluminados e não se entristecem".
"Muitas vezes já nascemos, eu e tu; tu, ó vencedor, esquecestes os teus nascimentos; eu, porém, conheço todos os meus".