O que mais importa nesta vida é tornarem-se bons e honestos os homens de todas as religiões.
Todos, teoricamente, desejariam ser bons e honestos.
Mas, os homens de todas as religiões querem, antes de tudo, viver, e que vivam também suas esposas e seus filhos.
É por isso que lutam e, se não são bons e honestos, é porque, para viver, eles se põem a escorchar o próximo.
Quanto mais o chefe é forte e hábil, melhor sabe ele cumprir o dever de defender sua esposa e filhos, e mais essa família é um carro armado, de assalto e defesa, contra as outras famílias, como cada nação o é contra as outras nações.
Ora, é evidente que a máxima evangélica do "ama a teu próximo", neste mundo, é totalmente utópica, reduzindo-se a um desejo piedoso, a uma afirmação teórica, a um sentimentalismo mais ou menos hipócrita.
Mas, então, por que Cristo quis fazer e transmitir essa afirmação?
Seria Ele, talvez, um sonhador, que não conhecia as condições reais e as exigências de nossa vida?
Não. Cristo não se colocava fora da realidade da vida, ignorando suas leis e pedindo o impossível.
Se estas são, inegavelmente, as condições atuais do homem, ainda imerso no plano biológico animal, esse mandamento exprime a lei de um plano biológico mais alto, que o homem terá de atingir e, começando a praticá-lo e a aprender, dessa maneira, uma nova norma de vida, ele deve preparar-se desde agora para entrar naquele plano.
As leis da vida mudam, relativamente ao grau de evolução que se atingiu. A lei feroz da luta pela seleção do mais forte é lei em nosso plano animal, em que os seres não se conhecem uns aos outros.
Encontram-se num estado caótico em que o indivíduo está sozinho, com suas forças, contra todos. É lógico que a natureza, a esse nível, premie o mais forte.
Neste mundo ainda não nasceu o novo homem civilizado do futuro, o homem orgânico das futuras grandes unidades coletivas.
Esse novo homem colabora com o próximo em suas atividades e, ao invés de colidir com ele, coordena-se; ao invés de tender a destruições mútuas na luta, soma para o bem de todos, com grande vantagem para o bem de cada um.
(Pietro Ubaldi - Livro: A Lei de Deus)
Todos, teoricamente, desejariam ser bons e honestos.
Mas, os homens de todas as religiões querem, antes de tudo, viver, e que vivam também suas esposas e seus filhos.
É por isso que lutam e, se não são bons e honestos, é porque, para viver, eles se põem a escorchar o próximo.
Quanto mais o chefe é forte e hábil, melhor sabe ele cumprir o dever de defender sua esposa e filhos, e mais essa família é um carro armado, de assalto e defesa, contra as outras famílias, como cada nação o é contra as outras nações.
Ora, é evidente que a máxima evangélica do "ama a teu próximo", neste mundo, é totalmente utópica, reduzindo-se a um desejo piedoso, a uma afirmação teórica, a um sentimentalismo mais ou menos hipócrita.
Mas, então, por que Cristo quis fazer e transmitir essa afirmação?
Seria Ele, talvez, um sonhador, que não conhecia as condições reais e as exigências de nossa vida?
Não. Cristo não se colocava fora da realidade da vida, ignorando suas leis e pedindo o impossível.
Se estas são, inegavelmente, as condições atuais do homem, ainda imerso no plano biológico animal, esse mandamento exprime a lei de um plano biológico mais alto, que o homem terá de atingir e, começando a praticá-lo e a aprender, dessa maneira, uma nova norma de vida, ele deve preparar-se desde agora para entrar naquele plano.
As leis da vida mudam, relativamente ao grau de evolução que se atingiu. A lei feroz da luta pela seleção do mais forte é lei em nosso plano animal, em que os seres não se conhecem uns aos outros.
Encontram-se num estado caótico em que o indivíduo está sozinho, com suas forças, contra todos. É lógico que a natureza, a esse nível, premie o mais forte.
Neste mundo ainda não nasceu o novo homem civilizado do futuro, o homem orgânico das futuras grandes unidades coletivas.
Esse novo homem colabora com o próximo em suas atividades e, ao invés de colidir com ele, coordena-se; ao invés de tender a destruições mútuas na luta, soma para o bem de todos, com grande vantagem para o bem de cada um.
(Pietro Ubaldi - Livro: A Lei de Deus)