ACERVO VIRTUAL HUBERTO ROHDEN E PIETRO UBALDI

Para os interessados em Filosofia, Ciência, Religião, Espiritismo e afins, o Acervo Virtual Huberto Rohden & Pietro Ubaldi é um blog sem fins lucrativos que disponibiliza uma excelente coletânea de livros, filmes, palestras em áudios e vídeos para o enriquecimento intelectual e moral dos aprendizes sinceros. Todos disponíveis para downloads gratuitos. Cursos, por exemplo, dos professores Huberto Rohden e Pietro Ubaldi estão transcritos para uma melhor absorção de suas exposições filosóficas pois, para todo estudante de boa vontade, são fontes vivas para o esclarecimento e aprofundamento integral. Oásis seguro para uma compreensão universal e imparcial! Não deixe de conhecer, ler, escutar, curtir, e compartilhar conosco suas observações. Bom Estudo!

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segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Um coqueiro e um coquinho

Comentário(s)

Era uma vez um grande coqueiro de 10 metros de altura. E ao pé dele um coquinho de um ou 2 cm de diâmetro. 
E o coqueiro disse ao coquinho: tu és o que eu sou. 
E o coquinho respondeu: eu não sou o que tu és. Tu és uma árvore de 10 m de altura e eu sou uma sementinha de 1 a 2 cm. 
— Não, disse o coqueiro, eu não estou referindo à tua casca. Estou me referindo a teu germe vivo, a tua casca não é viva. Tu és no teu germe o que eu sou na minha vida. Porque a vida do teu germe é a mesma vida que está em mim. 
— Como, disse o coquinho. Eu serei algum dia como tu és agora? 
— Tu serás também externamente o que já és internamente o que eu sou. Porque a nossa essência é a mesma, a nossa existência é diferente. A qualidade é a mesma, apenas a quantidade é diferente. 
— E o que tenho que fazer, perguntou o coquinho, para ser o que tu és? 
— Bem, disse o coqueiro, o teu invólucro tem que se desintegrar. Então tu serás também o que eu sou. 
— O que é isso, desintegrar? Quer dizer que eu vou morrer? 
– Não, tu não vais morrer, porque se morresse nunca te tornarias coqueiro. Tu não vais morrer. O teu invólucro, algo ao redor de ti que agora te está protegendo, isto tem que desintegrar-se. Isto agora é um auxílio para ti. A casca. Mas daqui a pouco será um empecilho e este empecilho tem que ser destruído para que o teu conteúdo possa expandir-se. 

E o coquinho a princípio não quis crer que ele fosse morrer; porque ele estava olhando sempre para a sua casquinha morta, que não era viva…, a casca dura. Mas ele nunca tinha pregado os olhos no seu germe vivo porque a vida não é coisa visível, só a casca é visível. Estava limitada em sua casca e tinha pavor de sua chamada desintegração. Pensava que ele ia morrer e não alguma coisa que ele tinha ao redor de si. Não tinha autoconhecimento como nós diríamos em linguagem popular. Ele se confundia com o que ele tinha e não se identificava com o que ele era de fato.  Esse é o mal de todos nós. Não sabemos o que somos… 

(Trecho de uma palestra de Huberto Rohden)


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