ACERVO VIRTUAL HUBERTO ROHDEN E PIETRO UBALDI

Para os interessados em Filosofia, Ciência, Religião, Espiritismo e afins, o Acervo Virtual Huberto Rohden & Pietro Ubaldi é um blog sem fins lucrativos que disponibiliza uma excelente coletânea de livros, filmes, palestras em áudios e vídeos para o enriquecimento intelectual e moral dos aprendizes sinceros. Todos disponíveis para downloads gratuitos. Cursos, por exemplo, dos professores Huberto Rohden e Pietro Ubaldi estão transcritos para uma melhor absorção de suas exposições filosóficas pois, para todo estudante de boa vontade, são fontes vivas para o esclarecimento e aprofundamento integral. Oásis seguro para uma compreensão universal e imparcial! Não deixe de conhecer, ler, escutar, curtir, e compartilhar conosco suas observações. Bom Estudo!

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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

O mal que os outros me fazem

Comentário(s)

"O mal que os outros me fazem ou parecem fazer não me faz mal, porque não me faz mau; somente o mal que eu faço ou pretendo fazer aos outros é que me faz mal, porque me faz mau;"
 Huberto Rohden

Do livro: O Caminho da Felicidade, pág. 105,  Editora: Martin Claret.

sábado, 29 de outubro de 2016

O Grande Homem

Comentário(s)

Quem faz jus ao título de "grande homem"?

Não sei... 
O homem inteligente? 
Não basta ter inteligência para ser grande... 
O homem poderoso? 
Há poderosos mesquinhos... 
O homem religioso? 
Não basta qualquer forma de religião...Podem todos esses homens possuir muita inteligência, muito poder, e muita religiosidade - e nem por isso são grandes homens. 
Pode ser que lhes falte certo vigor e largueza, certa profundidade e plenitude, indispensáveis à verdadeira grandeza.
Podem os inteligentes, os poderosos, os virtuosos não ter a verdadeira liberdade de espírito..
Pode ser que as suas boas qualidades não tenham essa vasta e leve espontaneidade que caracteriza todas as coisas grandes. 
Pode ser que a sua perfeição venha mesclada de um quê de acanhado e tímido, com algo de teatral e violento. 
O grande homem é silenciosamente bom... 
É genial - mas não exibe gênio... 
É poderoso - mas não ostenta poder... 
Socorre a todos - sem precipitação... 
É puro - mas não vocifera contra os impuros... 
Adora o que é sagrado - mas sem fanatismo... 
Carrega fardos pesados - com leveza e sem gemido... 
Domina - mas Sem insolência... 
É humilde - mas sem servilismo... 
Fala a grandes distâncias - sem gritar... 
Ama - sem se oferecer... 
Faz bem a todos - antes que se perceba... 
"Não quebra a cana fendida, nem apaga a mecha fumegante - nem se ouve o seu 
clamor nas ruas..." 
Rasga caminhos novos - sem esmagar ninguém... 
Abre largos espaços - sem arrombar portas... 
Entra no coração humano - sem saber como... 
Tudo isso faz o grande homem, porque é como o Sol - esse astro assaz poderoso para sustentar um sistema planetário, e assaz delicado para beijar uma pétala de flor... 
Assim é, e assim age o homem verdadeiramente bom - porque é instrumento nas 
mãos de Deus... 
Desse Deus de infinita potência - e de supremo amor... 
Desse Deus cuja força governa a imensidade do cosmos - e cuja preciência sabe das fraquezas do homem... 
O grande homem é, mais do que ninguém, imagem e semelhança de Deus... 

Huberto Rohden

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

O que é o mal?

Comentário(s)

“Pode dizer-se que o mal é a ausência do bem, como o frio é a ausência do calor. Assim como o frio não é um fluido especial, também o mal não é atributo distinto; um é o negativo do outro. Onde não existe o bem, forçosamente existe o mal. (...)” Allan Kardec - Livro: A Gênese

terça-feira, 25 de outubro de 2016

O Canto da Vida

Comentário(s)

Uma grande atração governa o universo por inteiro: Amor. Ele canta na arquitetura das linhas, na sinfonia das forças, nas correspondências dos conceitos, sempre presente. Chama-se atração e coesão no nível da matéria; impulso e transmissão no nível energia; impulso de vida e de ascensão no nível espírito. É a harmonia na ordem cinética, em que reside nossa respiração do universo. Ousamos desvelar o mistério e olhar sem véus a Lei, que é o pensamento de Deus. Em todos os campos vimos os momentos desse conceito que governa tudo. Que os bons não tenham medo de conhecer a verdade.

Pietro Ubaldi - Livro: A Grande Síntese, cap "Despedida" pp 485 22ªed

domingo, 23 de outubro de 2016

Quem és?

Comentário(s)

Há só um Legislador e um Juiz que pode salvar 
e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem? 
TIAGO, 4: 12
  
Deveria existir, por parte do homem, grande cautela em emitir opiniões relativamente à incorreção alheia.

Um parecer inconsciente ou leviano pode gerar desastres muito maiores que o erro dos outros, convertido em objeto de exame.

Naturalmente existem determinadas responsabilidades que exigem observações acuradas e pacientes daqueles a quem foram conferidas. Um administrador necessita analisar os elementos de composição humana que lhe integram a máquina de serviços. Um magistrado, pago pelas economias do povo, é obrigado a examinar os problemas da paz ou da saúde sociais, deliberando com serenidade e justiça na defesa do bem coletivo. Entretanto, importa compreender que homens, como esses, entendendo a extensão e a delicadeza dos seus encargos espirituais, muito sofrem, quando compelidos ao serviço de regeneração das peças vivas, desviadas ou enfermiças, encaminhadas à sua responsabilidade.

Na estrada comum, no entanto, verifica-se grande excesso de pessoas viciadas na precipitação e na leviandade.

Cremos seja útil a cada discípulo, quando assediado pelas considerações insensatas, lembrar o papel exato que está representando no campo da vida presente, interrogando a si próprio, antes de responder às indagações tentadoras: “Será este assunto de meu interesse? Quem sou? Estarei, de fato, em condições de julgar alguém?”

Emmanuel - Livro: Caminho, Verdade e Vida

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Intelecto — Intuitivo

Comentário(s)

Se alguém me pergunta, o que é Deus? disse Santo Agostinho, confesso que  não sei; mas, se ninguém me pergunta, eu sei.

Com esta frase enuncia o grande gênio africano um fato que todo homem espiritual conhece  de  sobejo  e  que,  não raro, o faz sofrer acerbamente. O nosso verdadeiro saber  não  é intelectivo,  mas intuitivo,  e  por  isto  não  é  definível, como as coisas do intelecto. O que é definível é incerto, mas o que é  certo é indefinível – não há dúvida de que o homem meramente intelectual e não espiritual tachará de absurda esta afirmação, que, no entanto, é uma grande verdade. Posso ter duma realidade espiritual uma experiência interna meridianamente clara e  soberanamente certa, e ao mesmo tempo  se totalmente incapaz de a explicar ou definir analiticamente a outros, nem mesmo ao meu próprio Eu intelectual. Paulo de Tarso tentou, durante três decênios, analisar a grande experiência espiritual que tivera, quiçá na fração de  um segundo, às portas de Damasco; disse que fora arrebatado ao “terceiro céu”, onde ouvira árreta rémata (ditos indizíveis) – mas acaba por confessar, como mais tarde seu grande discípulo Santo Agostinho, que saber da realidade do mundo espiritual é uma coisa, mas defini-la  é impossível. Analisar quer dizer “dissolver” – mas como se poderia dissolver o que é indissolúvel, por ser um Todo simples, e não composto? Definir quer dizer pôr fines, fins, circunscrever de certos limites – mas como se poderia limitar o que é por natureza ilimitado? Definir o infinito é fazê-lo finito, isto é, negá-lo, destruí-lo.

Inteligir (*) é um ato do meu pequeno Eu humano que tenta abranger na sua estreiteza individual a largueza do grande Tu universal.  

Intuir não é um ato do Eu individual, mas sim um ato do Tu universal, de Deus, ato esse do qual o meu Eu é o objeto passivo, e não o sujeito ativo, como no caso do inteligir.  

No inteligir, o menos pretende abranger o mais, o individual tenta capturar em si o universal – tentame  esse logicamente  absurdo e matematicamente impossível. No intuir acontece o contrário, e por isto é possível e razoável. Em última  análise, toda a experiência  mística  é  a  mais  alta  racionalidade a  mais perfeita lógica. 

(*)  Temos as palavras “inteligência, intelecto, inteligente”, mas abandonamos o verbo básico “inteligir” (do latim intelligere, ou melhor intellegere, derivado de inter-legere, ler por entre, ou talvez intus-legere, ler por dentro). Julgamos necessário restituir ao vernáculo o verbo inteligir, como também intuir, do latim intueri, ver por dentro, ou propriamente “ser protegido de dentro”, palavra essa que compreende uma verdadeira síntese de experiência mística. 

(Huberto Rohden. Livro: Profanos e Iniciados)

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Serenidade Espiritual

Comentário(s)

Qual é o critério certo de estar eu no reto caminho rumo a Deus? 

O  critério  é  este:  se  com  cada  novo  conhecimento  e  com  cada  nova experiência eu me sentir mais calmo, sereno e feliz, na consciência íntima de um crescente amor para com todas as creaturas de Deus – então, é certo, não estou longe do reino de Deus. 

(Huberto Rohden. Livro: Profanos e Iniciados)

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Francisco de Assis

Comentário(s)

Hoje, 04/10/2016, dia de São Francisco de Assis. Uma singela homenagem do Acervo Virtual:

Dolce Sentire from Acervo Virtual on Vimeo.

domingo, 2 de outubro de 2016

147 Anos do nascimento de Mahatma Gandhi

Comentário(s)


A humanidade conhece alguns místicos e muitos políticos – mas um místico político, ou um político místico, isto é coisa assas estranha e, à primeira vista, impossível. O místico trata das coisas de Deus e do mundo espiritual; o político interessa-se pelas coisas dos homens e deste mundo material – será possível que, dentro do mesmo indivíduo humano, se coadunem esses dois mundos, tão distantes e, aparentemente, tão antagônicos? 

Em 02/10/1869 nasceu em Porbandar – Índia um homem cuja grandeza é ter equilibrado em sua alma dois mundos quase sempre desequilibrados em outros homens.

Este homem foi Mahatma Gandhi.

Este místico solitário aparece em palácios de reis e vice-reis, nas grandes cortes europeias; toma parte em calorosos debates políticos, em torno de problemas nacionais e internacionais; agita questões de grande relevância; porque este homem é um grande jurista e possui toda perspicácia dos grandes estadistas.

No seu próprio país pleiteia a emancipação política de 430 milhões de conterrâneos escravizados; mas não usa armas materiais de que seus antagonistas se servem.

Este homem não acumula dinheiro para si; vive em extrema pobreza e simplicidade, nutrindo-se de umas poucas frutas e do leite cru duma cabra, que nem era dele. Veste um calção e anda de chinelos que ele mesmo fazia. Nas cortes dos magnatas europeus era apelidado jocosamente de “faquir semi-nu”. Pelas mãos desse homem tão solitário com Deus e solidário com os homens passavam anualmente milhões de dinheiro.

Cercado da mais imunda política e diplomacia internacional, por espaço de meio século, esse homem não se desvia, por um triz, da sua linha de absoluta verdade e sinceridade.

Defensor máximo da liberdade de seu povo admite uma única tirania para si mesmo, a obediência incondicional à “voz silenciosa do interior” – como ele chamava a voz da consciência.

* * * 

Com o fenômeno Gandhi entrou a história da humanidade numa nova fase de evolução. Está provado, finalmente, que são compatíveis essas duas coisas tidas como incompatíveis, a mais intensa mística interior e a mais extensa dinâmica exterior, o Deus do mundo no mundo de Deus.

Em:


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