Devo trabalhar como se tudo dependesse de mim – e devo orar como se tudo dependesse de Deus. Esse estranho paradoxo faz de minha vida uma aparente tragédia, quando na verdade é uma deslumbrante epopéia.
O que o pequeno Eu humano faz é horizontal – o que o grande Tu divino faz é vertical; mas, se unirmos numa só figura essas duas linhas, temos o símbolo das maiores coisas do universo: uma cruz, que redime; um mais, que não conhece luz vermelha na estrada, mas sempre tem luz verde diante de si; um positivo, que suplantou todos os estados negativos da vida; o infinito, cujos quatro braços apontam para a universalidade.
(Huberto Rohden. Livro: Profanos e Iniciados)