Chardin
Pierre Teilhard de Chardin (1881-1955) foi filósofo, teólogo e pesquisador nos campos da geologia, da paleontologia e da antropologia. Para ele, a ciência deve incorporar a fé. Para tanto, propõe uma nova fenomenologia de base científico-religiosa na qual o homem e a natureza são interpretados à luz da moderna teoria da evolução.
O fenômeno humano
Em O fenômeno humano (1955), Teilhard de Chardin analisa a lei da evolução, não como um mero transformismo (como fizera Darwin), mas como uma condição geral extensiva à totalidade do Universo, e que se encontra no homem. “O homem possui uma grandeza sem par porque ele é a seta ascendente da evolução, a própria consciência de uma gigantesca cosmogênese e cujas implicações hoje apenas começamos a conhecer”.
A evolução
Em O fenômeno humano são relatadas as três grandes fases ou camadas envolvendo a Terra: a) Hilosfera (camada material); b) Biosfera (envoltório vivo); c) Noosfera (reflexão e consciência). Esta se superpondo às duas primeiras. A teoria de evolução de Chardin não é dualista. Começando com a “pré-vida”, matéria e espírito constituem as duas faces de um mesmo fenômeno, pois tudo é explicado pela “lei de complexidade – consciência”.
O "amor-energia"
Chardin admite um “amor-energia” que unifica todos esses estados evolutivos, tendo a sua plenitude no homem. Esse amor energia, tendendo a uma maior amplitude de consciência, conduzirá o nosso planeta a um novo Espírito da Terra, que se traduz pelo ponto “Ômega”, centro real, atualizado de forma permanente por Cristo.
Fonte de Consulta
Temática Barsa - Filosofia (Resumo)