A palavra sincero é derivada de “sinecera” (sem cera). Em grego, “eilikrinés”, de “eile”, calor ou fulgor solar, e “krinés”, testado. Literalmente “testado pelo sol”. Os antigos gregos e romanos fabricavam vasos de cerâmica e porcelana finíssima; mas alguns vasos rachavam ao calor do forno; mercadores desonestos tapavam as rachas com cera branca, invisível, da cor do vaso. Somente quando expostos ao calor solar, no mercado, o vaso revelava ser remendado com cera. Por isso os mercadores honestos marcavam os seus produtos com a palavra “sine cera”, (sem cera) em grego “eilikrinés” (à prova do sol).
Daí, “sincero”: o que não foi falsificado.