"E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus." (João 9:2,3)
É sempre bom fazer uma distinção entre o que é ensino dos Espíritos (Contido nas obras básicas), e o que é ensino a partir da compreensão humana desses ensinos.
Falando nestes ensinos, duas coisas sobre o questionamento levantado nesse artigo. Não há nestes nada que afirme categoricamente que um espírito de um portador de doença de nascença, é NECESSARIAMENTE um endividado. O que estes dão a entender é que na maioria dos casos PODE SER! mas também PODE NÃO SER, pois há casos de planejamentos reencarnatórios de espíritos que pedem o sofrimento para concluir sua depuração, sem ter por motivo um débito.
Com a palavra os Espíritos:
“Não há que crer, no entanto, que todo sofrimento suportado neste mundo denote a existência de uma determinada falta. Muitas vezes são simples provas buscadas pelo Espírito para concluir a sua depuração e ativar o seu progresso. Assim, a expiação serve sempre de prova, mas nem sempre a prova é uma expiação."
O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Cap. V, Causas anteriores das aflições, item 9.